Os serviços de vídeo sob demanda over-the-top (OTT) vão movimentar US$ 1,84 bilhão na América Latina até 2018. Apenas em 2014, eles geraram US$ 509,2 milhões em receita, segundo levantamento da consultoria Dataxis. Na região existem 86 plataformas do tipo. O país onde a competição é maior é o Brasil, com 29 serviços, enquanto o México tem 17.
Até 2018, 66,5% da receita destes serviços virão para produtos que adotam o modelo de assinatura para faturar (S-VOD). O T-VOD, em que o usuário aluga o conteúdo, representará 18%. O restante, 15,5%, será na modalidade DTO, aquele em o cliente compra uma cópia da obra. Brasil e México se manterão como principais mercados. O Brasil será o segundo principal, com 33,4% das receitas. O México terá 43,9% até 2018.
No mundo, o maior expoente do modelo S-VOD é o Netflix. O serviço tinha 3,9 milhões de clientes pagantes na América Latina ao final de 2014, de um total de 6,5 milhões de usuário S-VOD na região. Apesar de líder, o serviço perdeu espaço para o Claro Video, segundo principal player.
O número de usuários S-VOD deve triplicar nos próximos anos, alcançando 19,8 milhões em dezembro de 2018, prevê a Dataxis. O de consumidores T-VOD vai aumentar dos atuais 9,4 milhões de transações por ano para 129,5 milhões em três anos, superando de vez a receita do DTO, que passará de 11,6 milhões de comprar para 35,7 milhões até lá. (Com assessoria de imprensa)