Vivo Ventures aporta R$ 15 milhões na Fintech Klavi

Vivo Ventures comprará promissórias conversíveis em ações da Klavi, empresa de análise de dados de clientes de empresas de crédito.
Vivo Ventures aporta R$ 15 milhões na Fintech Klavi - Crédito: Freepik
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A Vivo Ventures, braço de investimentos em novos negócios da Telefônica Brasil, anunciou na manhã desta quinta-feira, 11, aporte de US$ 3 milhões na fintech Klavi. Ao câmbio do dia, equivale a R$ 15,28 milhões.

O investimento acontecerá por meio da aquisição de notas promissórias conversíveis em participação acionária. Klavi é o nome fantasia da empresa Credit Vista Technologies Limited.

O aporte na Klavi é o primeiro desde a criação da Vivo Ventures no começo do ano. A unidade foi criada em conjunto pela Telefônica Brasil e a Telefónica Open Innovation, e tem R$ 320 milhões em fundos para alocar em empresas que considerar promissoras.

Este não é o primeiro aporte que a Klavi recebe. Em agosto de 2021, a fintech levantou R$ 6,5 milhões em uma rodada de aporte “semente” liderada pela Iporanga Ventures.

Em abril deste ano, a Klavi foi selecionada para participar da nona edição do Boostlab, hub de negócios para empresas de tecnologia do BTG Pactual, realizado em parceria com a ACE Startups.

Ali, os fundadores da Klavi, Bruno Chan e Stone Zheng, receberam três meses de mentoria de especialistas como Amos Genish, sócio do BTG Pactual e head da Digital Retail Unit, Edison Ticle, CFO da Minerva Foods, Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, e Renata Serra, CTO da Enforce.

A empresa foi criada em 2020. Atende hoje empresas como TC-Sencon, Gorila, Simplic, SuperSim, EasyCrédito, Zippi, Portocred. Até abril, tinha registrado dois milhões de conexões e processado 200 milhões de transações de diversas fontes.

O modelo de negócio é B2B. A plataforma de Open Data é embarcada no ambiente do cliente, permitindo ao usuário compartilhar a sua conta em uma forma rápida e segura. Após o compartilhamento, o parceiro recebe os dados brutos e processados para identificar a renda, tipos de gastos, fluxo de caixa e outros, “tudo seguindo as diretrizes estipuladas pela LGPD”, garante a empresa.

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Redação DMI

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