Vivo vai colocar mais antenas 4G em 284 cidades, determina TAC

TAC da Vivo firmado com a Anatel tem duração de quatro anos e Valor de Referência de R$ 435 milhões
Vivo terá de melhorar rede própria no Norte e Nordeste até 2026
Crédito: Pixabay

A Telefônica Vivo assinou ontem, 3, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que vinha negociando com a Agência Nacional de Telecomunicações. O contrato foi firmado entre os diretores da empresa, o presidente substituto da agência, Wilson Wellisch, e o conselheiro Carlos Baigorri.

O contrato contempla processos referentes aos temas Qualidade e Direitos e Garantias dos Usuários. Em dezembro de 2021 o Conselho Diretor da Anatel aprovou, por unanimidade, a celebração desse TAC. A assinatura dependia apenas de análise da Procuradoria Federal Especializada junto à Anatel (PFE-Anatel).

O TAC prevê investimentos obrigatórios em áreas especificadas pela Anatel. Pelo acordo, a operadora deverá melhorar e ampliar o serviço, ressarcir clientes e ex-clientes e construir infraestrutura.

Em vez de pagar multas, a empresa aceitou os compromissos, que preveem investimento de R$ 435 milhões ao longo dos próximos quatro anos. Como foi assinado agora, valerá, portanto, até março de 2026.

Um dos aportes compulsórios será na construção de três rotas de bachbone óptico no Nordeste do país, interligando 42 cidades, das quais 25 ainda não têm fibra. Juntas, somam 1,4 mil km de extensão.

Confira, abaixo, a lista dos demais compromissos assumidos pela Vivo no TAC:

  • ressarcir usuários conforme Procedimentos de Apuração de Descumprimento de Obrigações (Pados) constantes do TAC;
  • promover ações para efetivar o tratamento adequado do ressarcimento aos usuários fora da base e depósito de valores remanescentes ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD);
  • implementar aplicação de Front End Único que permita maior facilidade de atendimento pelo call center;
  • implementar procedimentos técnicos na URA;
  • ampliar atendimento em canais digitais;
  • ampliar atendimento 4G com a implantação de 337 ERBs em 284 municípios;
  • ampliar a capacidade 4G com a implementação de 1.204 portadoras em 653 municípios;
  • instalar equipamentos que possibilitem o incremento dos padrões de resiliência e latência de rede; e
  • atingir metas progressivas do Índice de Qualidade Percebida (IQP) em abrangência nacional e por Unidade da Federação, por meio de pesquisa com os consumidores para efeitos do Regulamento de Qualidade dos serviços de telecomunicações.
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Rafael Bucco

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