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Balanço

Vivo tem lucro líquido de R$ 1,31 bilhão no 3º trimestre

Operadora registrou maior número de clientes móveis dos últimos cinco anos, mas manteve preços, o que levou a queda da receita média por usuário.

A Telefônica Vivo divulgou há pouco os resultados do terceiro trimestre. A companhia apurou receitas de R$ 11 bilhões, alta de 2,2% em relação a um ano antes. O lucro líquido do grupo ficou em R$ 1,31 bilhão, alta de 8,5% sobre o mesmo período de 2020.

O resultado positivo veio na esteira do crescimento no móvel e na banda larga fixa, enquanto a rede legada de cobre (voz fixa, xDSL) e a TV por satélite (DTH), continuam a encolher. A receita móvel da companhia aumentou 3,9% no período, para R$ 7,4 bilhões. Já a receita fixa (FTTH) somou R$ 2,5 bilhões, alta de 14,8% ano a ano.

No móvel, a empresa registrou o maior número de assinantes dos últimos cinco anos: 82,25 milhões. Foram 5,53 milhões de adições em 12 meses. O crescimento da base de assinantes se deu com manutenção de preços. A receita média por usuário (ARPU) caiu no pós-pago (-0,5%), como no pré-pago (-7%). A ARPU no pós ficou em R$ 50,3, e no pré, em R$ 12,4, em período de inflação alta. No pré-pago, a ARPU também caiu em função “do cenário econômico desafiador”.

No fixo, a empresa registrou perda de assinantes em função de desligamentos na base legadas – produtos de telefonia fixa, banda larga por cobre e TV paga via DTH. Houve uma queda de 10,8% na quantidade de acessos fixos, para 15,17 milhões de assinantes. Segundo a empresa, isso foi parcialmente compensado pela procura pelos produtos de fibra óptica (FTTx).

A companhia terminou o trimestre com 4,4 milhões de assinantes FTTH, após adição de 310 mil clientes. O bom desempenho em fibra levou à retomada do crescimento da receita fixa, que caiu por 4 anos seguidos. Atualmente, os novos serviços da empresa já faturam 68,5% do total a área fixa.

Os investimentos realizados no 3T21 alcançaram R$ 2,15 bilhões, o que representa 19,5% da Receita Operacional Líquida do trimestre. Os investimentos foram direcionados ao reforço da rede móvel e à expansão da rede de fibra.

O EBITDA (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 4,8 bilhões, alta de 11,8% ano a ano.

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