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Vivo prevê associação de rede pública e privativa para o agronegócio com o 5G

Para Antônio Cesar Santos, gerente da operadora, a nova plataforma deverá ser aplicada em áreas específicas da propriedade rural, como na moagem da cana

Sustentabilidade, economia no uso dos recursos naturais, aumento da produtividade e melhoria na relação custo/benefício são alguns dos requisitos trabalhados pela Vivo no atendimento ao agronegócio, como afirmou, nesta segunda-feira, 3, o gerente de Inovação B2B da companhia, Antônio César Silva Santos. Segundo ele, um dos palestrantes do Agrotic, evento promovido pelo Tele.Síntese e ESALQtec, a operadora tem soluções diferenciadas para esse setor e planos de conectividades, que podem ser totalmente gerenciadas pelo usuário final. 

Para o futuro, a previsão da Vivo é associar as tecnologias 4G e 5G em planos com uso de rede pública e rede privativa (SLP), para atender principalmente áreas específicas das propriedades, como a de moagem de cana, que dependem de banda mais larga e baixa latência. “A ideia é ter o número de dispositivos conectados no campo semelhante ao das cidades, capazes de gerar uma grande massa de big data para orientar novas soluções voltadas ao agrobusiness”, disse Santos. 

Soluções e conectividade 

Santos afirma que duas soluções para o agronegócio da Vivo têm tido boa aceitação, como a do Clima Inteligente, que ajuda o produtor a reduzir o consumo de insumos naturais, facilitando decisões de onde e quando plantar e até auxiliando no descarte correto de defensivos agrícolas. A outra solução, é a de maquinário inteligente, que permite a gestão da frota em tempo real, mesmo que os equipamentos sejam de marcas diferentes. 

Para Santos, o objetivo da operadora é criar um ecossistema robusto para o campo, com soluções que efetivamente ajudem ao produtor rural melhorar a produtividade. “Esse é um setor que já é responsável por 26,5% do PIB nacional e movimentou R$ 2 trilhões ao ano e precisa ser atendido com os melhores serviços”, argumenta. 

A Vivo oferece ao agronegócio conectividade NB-IoT para equipamentos parados com baixo uso de dados, semelhante ao uso de SMS. Outra opção é o LTE-M, também para baixo tráfego, mas que permite a mobilidade e que pode ser usada em serviços de telemetria. 

“A conectividade pelo 4G atende a todos os serviços da propriedade e produz impacto positivo em toda a região, já que trabalhadores e moradores de localidades e vilarejos podem ter acesso aos serviços de voz e banda larga”, observa Santos. Ele ressalta que todos os tipos de conexões podem ser gerenciadas pelos produtores. 

Além disso, as conexões M2M da Vivo usam a plataforma Kite de suporte aos clientes. A operadora já conta com mais de 10 milhões de dispositivos ativos, que fazem gestão efetiva da rede IoT. 

Agrotic acontece de forma virtual, com debates até o dia 6 a inscrições ainda podem ser feitas aqui 

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