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Viasat-3 conclui fase de testes e integração da carga útil

Boeing ainda fará simulações para ver se o equipamento suporta as condições do lançamento, em 2022, e da vida útil em órbita geoestacionária

A Viasat anunciou hoje, 7, que concluiu a integração de carga útil e testes de desempenho do satélite que vai cobrir as Américas dentro da constelação Viasat-3. O artefato foi enviado para as instalações da Boeing Satellite Systems em El Segundo, Califórnia.

A carga útil inclui os aparelhos que fazem o satélite funcionar como uma estação de telecomunicações com a Terra. A plataforma do satélite é baseada na plataforma 702 da Boeing. Agora com a carga útil integrada, o equipamento passará por simulações das situações enfrentadas no lançamento e no ambiente hostil do espaço. O lançamento está previsto para o início do ano de 2022.

Espera-se que cada satélite ViaSat-3 gere mais de 20 kW de potência de carga útil, tornando-os um dos satélites comerciais de maior potência já construídos. Três destes satélites cobrirão quase todo o globo, com capacidade de transmissão de 3 Terabits por segundo (Tbps) total – por 15 anos ou mais.

A constelação ViaSat-3 deverá ter aproximadamente oito vezes mais capacidade do que a frota atual da Viasat combinada. Vai operar na banda Ka.

A empresa aposta na alta demanda por vídeo e internet banda larga para ocupar toda essa capacidade. A empresa recebeu autorização da Anatel para cobrir o Brasil com o Viasat-3 no último mês.

Ao mesmo tempo, o segmento terrestre do ViaSat-3 fez progressos significativos durante o último ano na preparação para apoiar os próximos lançamentos. A Viasat também está trabalhando na construção das cargas úteis para o segundo e terceiro satélites da classe ViaSat-3, ViaSat-3 (EMEA) e ViaSat-3 (APAC). A carga útil do ViaSat-3 (EMEA) deverá ser entregue à Boeing na última parte do ano fiscal de 2022.

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