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Uso de drones é tendência no agro, diz Huawei

Diretor da empresa diz que aumento da produtividade e redução de custos são o foco para programas voltados ao segmento
Tiago Fontes, diretor de ecossistema e marketing da Huawei Brasil - crédito: Agrotic
Tiago Fontes, diretor de ecossistema e marketing da Huawei Brasil – crédito: Agrotic

A tendência é que drones sejam cada vez mais usados no setor agro, e isso vai crescer com a chegada do 5G, prevê a Huawei, fabricante de equipamentos de rede.

“Drones vão aprimorar a produção. São mais reativos, e fazem uma melhor gestão de toda a parte de produção agrícola”, disse Tiago Fontes, diretor de ecossistema e marketing da Huawei Brasil, nesta quarta, 11, durante o Agrotic 2022.

O 5G vai aprimorar tudo isso. “É mais preciso em relação a geolocalização. Com a nova tecnologia, é possível fazer streaming de dados em tempo real. E carregar mais rapidamente as infos para a nuvem”, falou Fontes.

Segundo ele, o agro vai ser responsável por 25% da demanda nacional por 5G em dez anos. “Esse potencial faz com que cada vez mais o uso das aplicações do 5G venha a crescer no setor, seja utilizando tratores, ou equipamentos de IoT, dentro da pecuária ou da pesca”, continuou.

Foco

Durante sua apresentação no Agrotic, Fontes falou sobre os projetos da Huawei para o setor. Disse que aumento da produtividade e redução de custos são o foco.

“Com a escassez de mão de obra, os produtores não podem esperar, até porque a produção é temporal. Então procuram veículos conectados e autônomos. Tratores autônomos, por exemplo, ajudam na redução do uso de combustíveis e colaboram para uma revisualização de todo o mapeamento”, falou.

“Junte-se a isso o 5G, que traz maior eficiência e rapidez, principalmente na questão da geolocalização. O serviço se torna mais seguro, especialmente em relação a obstáculos e manuseio”, continuou.

O diretor da Huawei mostrou ainda projeções em que a tecnologia reduz o tempo de pulverização de 22h para 6h, e o custo do herbicida de R$ 1.977 para R$ 799. “A ideia é entender as dores desse setor para instruí-lo a se digitalizar”, concluiu Fontes.

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