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MCTIC vai criar centro de desenvolvimento de Inteligência Artificial e cyber security

O governo pretende unificar as pesquisas em um centro em São Paulo, para acelerar o desenvolvimento de tecnologias nacionais nesses dois campos.

 

Barcelona – O desenvolvimento da Inteligência Artificial (AI) no país é uma das prioridades do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações, disse hoje, 26, o ministro Marcos Pontes. E a primeira medida será criar uma estratégia única para o país, disse ele.

Segundo ele, será escolhido um centro de pesquisa para concentrar as pesquisas.  A tendência é que esse centro seja a USP de São Paulo. ª O mais provável é que esse centro fique mesmo em São Paulo e ele vai reunir a Inteligência Artificial e a cyber security”, afirmou.

Segundo ele, a ideia é que esse centro dê mais velocidade ao desenvolvimento da Inteligência Artificial. ˆO Brasil não pode ficar para trás na IA, pois ela está na base de muitas aplicações como a Internet das Coisas e as cidades inteligentes. Não podemos construir o teto sem fazer a base primeiro”, afirmou.

Pontes disse ainda que pretende recuperar o centro de lançamento de satélites de Alcântara, no Maranhão, para que ele se torne um centro similar ao Kennedy, dos Estados Unidos, que foi resgatado para promover lançamentos comerciais, quando antes estava voltado para o lançamento de voos espaciais.

Segundo Pontes, o plano de IoT – Internet das Coisas – já está pronto. Ele disse que  a essência do plano formulada no governo Temer permanece a mesma.

Lei de Informática

O ministro disse também que seu ministério, o da Economia e o das Relações Exteriores estão atuando conjuntamente para dar uma solução a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) que determinou mudanças na política de incentivos fiscais da Lei de Informática brasileira. Segundo ele, a decisão final de como será resolvida a questão está nas mãos do Ministério da Economia. ” A solução está próxima. A gente não pode prejudicar o país, mas também temos que atender aos questionamentos internacionais”, concluiu.

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