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Meios de Pagamentos DMI

Stone fecha 1º tri com lucro líquido de R$ 13,2 mi

A credenciadora apresentou receita recorde de R$ 2,07 bilhões no primeiro trimestre de 2022, avanço de 138,6% na comparação anual.
Stone fecha 1º tri com lucro líquido de R$ 132,2 mi- Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

A Stone, fintech de meio de pagamento, fechou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 132,2 milhões, cerca de quatro vezes maior que o reportado no quarto trimestre do ano passado, de R$ 33,7 milhões, o que representou uma queda de 29,4% na comparação com igual período do ano anterior e alta de 292,5% sobre o quarto trimestre de 2021.

A receita total foi de R$ 2,07 bilhões, avanço de 138,6% sobre igual período do ano passado. O valor superou o guidance que a companhia havia passado ao mercado, de R$ 1,85 a R$ 1,90 bilhão, devido ao aumento de 107,8% nas receitas da plataforma de serviços financeiros para R$ 1,7 bilhão no período, e de 955,6% na plataforma de software, que reportou receita de R$ 326,6 milhões no 1T22.

O desempenho positivo, segundo a empresa, se deve a uma combinação do aumento da receita total e controle efetivo de custos e despesas.

O EBT Ajustado (Lucros antes de impostos) também apresentou crescimento expressivo chegando a R$ 17,2 milhões no quarto trimestre de 2021 para R$ 163,1 milhões no primeiro trimestre de 2022.

“As iniciativas de precificação implementadas a partir do quarto trimestre ganharam tração e conseguimos elevar a qualidade da base de clientes. Estamos num momento de inflexão da companhia, com melhora significativa na rentabilidade”, afirmou Thiago Piau, CEO da Stone.

Pela primeira vez, a empresa está reportando os resultados de seus negócios de serviços financeiros e software separadamente. “Essa estrutura está alinhada à forma como estamos conduzindo nossa estratégia de negócios e oferece maior clareza e transparência sobre a nossa performance em cada segmento”, disse.

A Stone registrou aumento no volume total de pagamentos (TPV) de 63,1% no primeiro trimestre do ano, para R$  83,2 bilhões, com destaque para o segmento de micro, pequenas e médias empresas (MPME) que avançou 93,3% no primeiro trimestre, acelerando o crescimento contra o trimestre anterior.

O resultado é consequência do aumento da base de clientes, que chegou a 1,9 milhões de usuários no 1T22 e do aumento médio de TPV por cliente do mesmo segmento. Já o take rate para o segmento de MPME subiu de 1,71% para 2,06% no trimestre.

(Com assessoria)

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