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Competição

TIM diz que compra da Nextel pela Claro preocupa pela concentração de espectro

Girasole afirma que movimento da TIM de participar do processo no Cade que avalia a fusão das concorrentes não é "hostil"

A TIM integrou o processo no Cade que avalia a compra da Nextel pela Claro com o objetivo de deixar evidente que a operação pode concentrar espectro nas mãos de uma operadora. Segundo Mario Girasole (foto), vice-presidente regulatório e de relações institucionais da operadora, a questão interessa a todo o mercado por ser inédita no Brasil.

“Essa é a primeira grande operação que tenta juntar duas operações de peso nacional, ainda que o peso da Nextel seja maior forte em duas regiões [SP e RJ]”, afirmou em coletiva de imprensa realizada hoje, no Rio de Janeiro.

O objetivo de entrar no processo para tecer considerações não seria para barrar o negócio, tampouco para criticar a compra da carteira de clientes. “Não é um movimento necessariamente hostil. [O objetivo] é ver como o equilíbrio será mantido com este tipo de operação. A quantidade de espectro é decisiva. Tem uma questão de concentração de espectro, e daremos nossas contribuições”, afirmou.

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