TIM atualiza rede e reduz consumo de energia de aplicações IoT

Operadora atualizou sua rede para o padrão NB-IoT 2 e viabilizou a utilização de baterias por até 10 anos. As novas funcionalidades ficam disponíveis para clientes corporativos em mais de 4.100 municípios
Alexandre Dal Forno, Diretor de Desenvolvimento de Mercado IoT & 5G da TIM Brasil - crédito: TV.Síntese
Alexandre Dal Forno, Diretor de Desenvolvimento de Mercado IoT & 5G da TIM Brasil – crédito: TV.Síntese

A TIM atualizou sua rede nacional para o padrão NB-IoT 2 e, com isso, viabilizou a utilização de baterias por até 10 anos. As novas funcionalidades ficam disponíveis para clientes corporativos em mais de 4.100 dos 4.891 municípios atendidos pela operadora.

Usuários de redes LPWA (Low-power wide-area) utilizadas na conexão de aplicações IoT com cobertura NB-IoT da operadora tiveram o protocolo NB-IoT 1 (padrão 3GPP release 13) atualizado para a nova release 14 (NB-IoT 2). Segundo a TIM, o recurso obtém  velocidades de conexão (uplink e downlink) até três vezes maiores em relação à versão anterior.

O processo se dá com a nova funcionalidade PSM (Power Saving Mode, na sigla em inglês), que permite uma economia de até 80% no consumo das baterias, já que contribui para que os dispositivos IoT não necessitem de troca ou recarga de bateria por períodos de 5 a 10 anos.

Alexandre Dal Forno, Diretor de Desenvolvimento de Mercado IoT & 5G da TIM Brasil, não revela o valor do investimento na nova funcionalidade, mas diz que “esta rede vai habilitar novos casos de uso que necessitem de mobilidade e economia de energia em sensores wireless nas mais diversas verticais”.

Entre os beneficiados com tal tecnologia estão empresas que cuidam de iluminação pública, lembra Dal Forno.

As funcionalidades também permitem atualizações eficientes de firmware para grandes volumes de dispositivos. A tecnologia é fundamental ainda para o desenvolvimento de aplicativos que necessitam de comunicação de grupo com sincronia push-to-talk (e similares), e de mobilidade na rede, como rastreadores (inclusive do tipo “Isca”), soluções de telemetria e wearables em geral e outros, tais como medidores de gás e água usados em serviços públicos.

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José Norberto Flesch

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