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Teles precisarão de parceiros internacionais para avançar no edge computing

Conforme a pesquisa da Vertiv e Omdia, os novos serviços de edge poderão também reduzir custos para as operadoras móveis e fixas.

A Vertiv, em conjunto com a empresa de análise de mercado Omdia, divulgou um relatório sobre as implicações da mudança para o edge computing para as operadoras de telecomunicações. O relatório – Empresas de Telecomunicações e o Edge Computing: Oportunidade, Ameaça, ou Distração? – revela que o crescimento do edge computing poderia gerar novas oportunidades de receita para as operadoras. A Omdia aponta que as operadoras de telefonia móvel e fixa podem construir uma plataforma para o desenvolvimento de serviços de edge e, ao mesmo tempo, economizar nos custos. Para isso, é necessário combinar as redes de torres de celular existentes com centrais e com pontos de agregação tais como os data centers de edge. 

 “O crescimento no edge abre oportunidades para as fornecedoras de telecomunicações desenvolverem novos serviços relacionados a 5G, IoT e outras tecnologias inovadoras”, disse Gary Niederpruem, diretor executivo de estratégia e desenvolvimento da Vertiv. “As operadoras precisarão de parceiros com alcance internacional e com uma grande amplitude de soluções e serviços para apoiá-los em sua jornada de edge”, completa.

A eficiência energética é também uma das principais preocupações das operadoras de rede. “Análises feitas pela Vertiv estimam que o 5G provavelmente aumentará o consumo total de energia pela rede entre 150 e 170% até 2026. A indústria precisa desesperadamente de soluções energeticamente eficientes para o 5G – especialmente para tecnologias ávidas por energia como as antenas MIMO –, além de medidas específicas para data centers”, disse Brian Partridge, vice-presidente da 451 Research, empresa que também realizou pesquisa sobre o assunto. (com assessoria de imprensa). 

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