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Desempenho

Teles e agência enviam boletins diários sobre tragédia da Vale ao Planalto

Segundo a Anatel, foi criado um grupo de crise setorial, que conta com a participação de representantes da agência e das operadoras de telecomunicações.

Ação da Agência Nacional de Telecomunicações e das operadoras garantem as comunicações na região de Brumadinho mesmo após o desastre, mantendo as redes ativas e reforçadas durante todo o processo de resgate

Às 14hs do dia do incidente, uma hora e meia após o rompimento da barragem da Mina de Córrego do Feijão em Brumadinho (MG) que soterrou parte da cidade na sexta-feira (25), tragédia que resultou em centenas de mortos e desaparecidos, o Grupo de Crise da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já interagia com as operadoras para avaliação, reestabelecimento, reparação ou manutenção das comunicações na região.

Isso garantiu o funcionamento do sinal da telefonia e da comunicação de dados móveis mesmo com interrupção no fornecimento de energia elétrica. Os primeiros geradores à gasolina chegaram na manhã do dia seguinte à tragédia quando as estações de telecomunicações dispunham ainda de carga para a manutenção das operações.

Outras medidas adotadas na tragédia de Brumadinho foram o reforço da cobertura da telefonia móvel na região, o aumento da capacidade das antenas instaladas e o envio de novas estações itinerantes. Foi também estabelecida uma estação móvel de 4G na banda 28 (700 MHz) para atendimento emergencial de comunicação. Uma medida efetiva foi a possibilidade dos usuários terem roaming disponível para fazerem ligações de qualquer antena, independente da prestadora. As operadoras distribuíram chips à população atingida e aos membros da defesa civil e da missão de ajuda humanitária israelense. Para maior eficiência no resgate das vítimas, após autorização judicial, foi possível identificar a localização dos aparelhos móveis da população local.

O Grupo de Crise da Anatel para a tragédia de Brumadinho – que conta com representantes das prestadoras Algar, Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo, além do apoio do sindicato das empresas de telecomunicações (SindTelebrasil) – continua em operação e encaminha boletins diários ao Gabinete de Crise da Presidência da República. As equipes das operadoras de telecomunicações foram deslocadas para a região logo após o desabamento da barragem e o escritório da Anatel no estado de Minas Gerais está em prontidão.

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