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Crowdworking de Ericsson, Inatel e Telefónica Open Future começa a funcionar

Vinte empresas vão receber mentorias e suporte por 10 meses, no Sul de MG. Outro espaço será inaugurado em breve, em Londrina (PR)

Por Natália Freitas*

Ericsson, Inatel e Telefónica Open Future inauguraram oficialmente na última terça-feira, 28, o espaço de crowdworking localizado na cidade de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. O espaço tem por objetivo ajudar empresas inovadoras a se desenvolver. O espaço, localizado dentro do Inatel, foi batizado de Crowdworking do Vale da Eletrônica.

crowdworking telefonica open future inatel ericssonVinte startups serão as primeiras a ocupar o espaço, que tem um laboratório de Criatividade, Ideação e Inovação com impressoras 3D e máquinas de usinagem para placas de circuito impresso, além de equipamentos para reuniões a apresentações. O processo seletivo teve 90 inscritos. Todas as startups são formadas por alunos, ex-alunos e empresas ligadas à Incubadora do Inatel.

As pequenas empresas ficarão dez meses no crowdworking, onde receberão apoio técnico, treinamentos e mentorias para desenvolver seus produtos e negócios. Os participantes do programa de pré-aceleração também poderão utilizar outros laboratórios do Instituto.

Entre as propostas escolhidas, há projetos nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), aplicativos para pequenas e médias empresas e soluções para residências, famílias e consumidores em geral. A maioria está em fase de prototipagem.

Renato Valente, Country Manager da Wayra, aceleradora que integra a Telefónica Open Future, o projeto de construção de crowdworkings é mundial. Já existem semelhantes no Chile e no Equador. No Brasil, o segundo espaço, já em negociação, será instalado em Londrina (PR). “A ideia por trás disso é mapear bons projetos, identificar aqueles que estão evoluindo e investir”, disse o executivo. Ele destacou, também, a possibilidade de as futuras empresas prestarem serviços para a própria Telefônica Vivo.

“No final, pode ser que uma ideia se encaixe no Laboratório da Sociedade Conectada, que a gente acabou de lançar em Indaiatuba e trabalha com Internet das Coisas. Existe interesse por parte das três organizações, além da vontade de expor essas empresas para o mercado. Eu diria que é uma parceria que tem tudo para dar certo”, declarou Georgia Sbrana, da Ericsson.

A criação do laboratório foi viabilizada por meio do Sibratecshop, um programa do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do governo federal, com recursos do CNPq.
* A repórter viajou a convite da Telefônica Vivo

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