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Nokia e Telefónica firmam parceria para oferecer redes privativas na América Latina

Empresas planejam impulsionar a oferta de redes corporativas LTE e 5G, com foco nos setores de portos, mineração, energia e manufatura; aliança se concentra nos países em que a multinacional espanhola opera com a marca Movistar
Nokia e Telefónica firmam parceria para implantar redes privativas na América Hispânica
Nokia e Telefónica vão implantar redes privativas em indústrias da América Hispânica (crédito: Freepik)

A Nokia e o Grupo Telefónica anunciaram, nesta quarta-feira, 28, uma parceria com o objetivo de acelerar a transformação digital das empresas na América Latina. Juntas, as companhias vão oferecer e implantar soluções de ponta a ponta para redes privativas sem fio e disponibilizar plataformas de digitalização de negócios.

O foco da aliança são os territórios em que a Telefónica classifica como América Hispânica (Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Uruguai, Venezuela, México e Peru) e realiza suas operações utilizando a marca Movistar. De acordo com a multinacional espanhola, a parceria deve impulsionar a oferta de redes privativas LTE e 5G.

“A aliança se concentrará nas indústrias mais promissoras da região, incluindo portos, mineração, energia e verticais de manufatura na América Hispânica”, diz o comunicado da Nokia.

Por meio da parceria, a empresa finlandesa, que no início do ano anunciou que direcionaria suas atividades para o mercado corporativo, deve fornecer equipamentos robustos de conectividade de banda larga, com menor latência, maior previsibilidade e maior segurança.

Segundo pesquisa recente da Nokia e da GlobalData com 79 multinacionais que implantaram redes sem fio privadas, quase 80% indicam que esperam obter o retorno sobre o investimento (ROI) em um período de seis meses.

Em nota, o chefe da equipe da Nokia designada para atender a Telefónica Hispam, Néstor González, apontou que a parceria deve alcançar “uma ampla variedade de empresas e indústrias em toda a região”. Além disso, afirmou que “as empresas na América Latina têm um tremendo potencial de ganhos de produtividade da Indústria 4.0”.

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