Os executivos das operadoras de telecomunicações estiveram hoje, 25, reunidos com técnicos do Ministério do Planejamento), para mostrar o impacto no setor, se houver elevação da taxa do Fistel enre 167 a 189%, conforme informações que circulam na imprensa. O aumento de preços e perda de base foi novamente abordada na reunião.
Segundo Eduardo Levy, presidente do SindiTelebrasil, o Ministério do Planejamento se comprometeu a estudar mais a fundo o modelo de negócios do setor de telecomunicações, antes de decidir pela elevação na taxa do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações).
A entidade se comprometeu a apresentar novos números sobre os custos dos setor e as razões de porque uma possível elevação deste imposto poderia provocar o aumento de até 50% no preço do celular, e queda de mais de 30% na base de clientes, conforme alegam as empresas.
Levy afirmou que, na reunião com a equipe do Planejamento, o sindicato apresentou novos números em relação ao mostrado ao ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, há duas semanas. Entre eles, a diminuição também na arrecadação do imposto de Renda, porque as empresas deixariam de ter lucros este ano, e por isto, pagariam menos ao Leão.
O setor ainda aguarda uma reunião com o Ministro da Fazenda, Eduardo Levy. A área econômica argumenta que esta taxa, além de outras, não sofre correção desde 1998, e por isto, se aplicado apenas o IPCA, haveria a correção deste valor. O número de 167% se alcançar se for aplicado outro fator de correção inflacionária.