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Telebras troca investimento em cabo submarino Ellalink por garantia firme de compra de capacidade

Segundo André Borges, a Telebras trocou os investimentos que teria que fazer para a construção do cabo por compra de capacidade

O secretário de telecomunicações do MCTIC, André Borges, afirmou hoje, 17, que foi resolvida a engenharia financeira  do cabo submarino Ellalink, uma parceria da Telebras com a empresa espanhola Eulalink, para a construção e exploração de 9.189 Km de cabo de telecomunicações ligando o Brasil à Europa.

A nova deste cabo começou em 2012, como parte de um projeto de interconexão mundial, que previa ligações do Brasil também com a África e, mais tarde, lançamento de dois satélites. Tudo para diminuir a dependência de rotas de dados que passem pelos Estados Unidos. A parceria da Telebras no cabo africano foi abandonada por falta de recurso. Já os satélites brasileiros se transformaram em um só, e que ainda não conseguiu iniciar a prestação do serviço porque a parceria firmada com empresa norte-americana Viasat está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Com a escassez de recursos da Telebras, que não tinha como participar com os 25% do projeto Ellalink, avaliado em US$ 206 milhões, o governo  conseguiu renegociar as condições da parceria, disse André Borges. Segundo ele,  o investimento da Telebras foi trocado pela garantia firme de contratação da capacidade do cabo.

Conforme informou Marcelo Rehder, CCO da EllaLink, em abril do ano passado, o cabo entrará em operação comercial no próximo ano, o que foi confirmado hoje por Borges. O secretário disse ainda que um novo sócio, um fundo de investimentos europeu, do qual ele não se lembrava o nome, também passou a integrar o projeto.

 

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