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Telebras planeja emitir 29,5 milhões de novas ações

Aumento do capital social, de pouco mais de R$ 1,2 bilhão, vai ressarcir União por investimentos no PNBL e SGDC. Minoritários terão preferência. Se não exercerem, serão diluídos. Plano será votado em 01 de junho.

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A Telebras prepara um aumento do capital social. A ideia é acrescentar o valor de ativos adquiridos graças a transferências feitas pela União nos últimos anos dentro do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e do lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC). Para isso, vai emitir 29,5 milhões de novas ações. A empresa passará de 9,7 milhões de ações ordinárias e 2,1 milhões de ações preferenciais para 34 milhões de ações ON e 7,3 milhões PN.

A proposta foi aprovada pelo conselho de administração e pelo conselho fiscal da companhia. Será votada na assembleia geral extraordinária de acionistas convocada para 01 de junho. Se confirmada ali, a emissão acontece já na semana seguinte, com abertura do período de subscrição, momento em que União e atuais minoritários terão preferência de compra. A União já confirmou que vai comprar toda a parte que lhe cabe. O período irá até 4 de julho.

O preço do papel ON será de R$ 45,05, e do PN, de R$ 38,75. O capital social vai passar dos atuais R$ 263,14 milhões para R$ 1,56 bilhão. A emissão de ações pretende manter inalteradas as proporções do majoritário (o governo) e dos minoritários, com 57% e 43%, respectivamente. Mas, se os atuais minoritários não exercerem o direito de subscrição, os papeis serão vendidos na bolsa de valores.

Na mesma assembleia extraordinária, a Telebras quer ratificar os nomes do conselho de administração, eleito este ano, e a incorporação da Telebras Copa, empresa criada para fornecer infraestrutura durante o evento futebolístico de 2014.

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