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Banda larga

Banda larga registra queda em junho após crescimento sucessivo

O declínio em junho de 2021 em comparação com o mês passado foi puxado por perdas de contrato entre as pequenas operadoras

Os acessos em banda larga fixa de junho de 2020 chegaram a 37,1 milhões, trazendo queda em comparação com maio deste ano, quando havia 38,3 milhões de contratos. No entanto, em comparação com junho de 2020, houve aumento de 2,8 milhões.

O declínio veio após aumento contínuo de acessos desde novembro de 2019 e foi puxado pela redução dos contratos das pequenas operadoras. Os contratos dos ISPs sofreram redução de 1,2 milhões, enquanto as grandes operadoras mantiveram seus números estáveis em 22,1 milhões. Vale lembrar que a subnotificação dos PPPs é comum, uma vez que não são obrigados a reportar os dados à Anatel.

A Claro segue na frente com o maior market share em banda larga, cerca de 26,3%. A Vivo está em segundo com 171% e a Oi em terceiro, com 14%. Em quarto lugar no geral e primeiro entre os ISPs, vem a Brisanet, com 2% do mercado.

A fibra ótica detém mais da metade, 55%, dos contratos, sendo que em 2020 representava 38,8%. Em contrapartida, os acessos utilizando cabo coaxial e metálico decresceram. A presença do cabo coaxial saiu de 25,2% em junho de 2020 contra 14,7% no mês passado, e o metálico de 28,1% para 25,2%. Já o rádio está em 3,2% dos contratos e o satélite em 0,2%.

A Vivo possui a maior parcela do mercado de fibra óptica, com 19,8%, depois vem a Oi, com 15,4%. As operadoras seguem na mesma posição no cabo metálico com a Vivo na frente (42,1%) e a Oi em segundo (37,4). A Claro domina o mercado de cabo coaxial, obtendo quase 100% de seu marketshare.

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