Sonda analisa venda no negócio de colocation em data centers

O objetivo da multinacional Sonda é focar seus negócios no mercado de nuvem
(crédito: Freepik)

A chilena Sonda, multinacional com presença também no Brasil e outros países das Américas, informou esta semana que estuda vender parte ou a totalidade de seus data centers. A empresa analisará a criação de uma joint venture ou um acordo de gestão conjunta desses ativos como alternativas. 

“Esta decisão visa acelerar o crescimento de maneira sustentável na região, em linha com o que está definido no nosso Plano Estratégico 2022-2024. Procuramos ir mais longe para os nossos atuais e potenciais clientes, expandindo a cobertura geográfica da oferta de Colocation e potencializando os serviços que acompanham a sua transformação digital de forma integral, ágil e eficiente”, afirma José Orlandini, CEO da SONDA.

A Sonda contratou a assessoria financeira do Santander Corporate & Investment Banking para buscar as alternativas “para o desenvolvimento do negócio de Colocation”.

Com a venda ou gestão compartilhada da infraestrutura física, a empresa quer focar mais em transformação digital e serviços ligados ao segmento.

Parte dos ativos que devem compor o negócio – casa saia – são data centers que a Sonda comprou da Cemig, reunidos na empresa Ativas. A Sonda se tornou sócia majoritária da Ativas em 2016, quando pagou R$ 114 milhões por 60% da companhia. Há apenas duas semanas, aportou R$ 60 milhões e concluiu a compra do restante da empresa brasileira.

A Sonda também participa do mercado de telecomunicações com integradora. Em junho, venceu licitação do Mato Grosso do Sul para construir uma infovia que levará fibra para 79 municípios do estado, 1,5 mil órgãos públicos, e que será gerida pelo governo local.

*Ettory Jacob é estagiário de jornalismo do Tele.Síntese

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Ettory Jacob*

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