Soluções fechadas para agricultura 4.0 não terão espaço no futuro

Para Luciano Loman, diretor geral da Metos Brasil, parcerias alimentam esse mercado e ajudam na evolução do setor

As parcerias e troca de conhecimento são a base da inovação aberta com que a maioria das empresas de tecnologia para o agronegócio trabalham. “Quem optar por sistemas fechados e permanecer em casulos não terá lugar no futuro da agricultura digital”, alertou Luciano Loman, diretor geral da Metos Brasil.

A Metos é o próprio exemplo disso. Pioneira e líder mundial em soluções de monitoramento e inteligência para o agronegócio, principamente em áreas muito importantes para o agricultor, como clima e análise do solo, sua plataforma está integrada a uma série de sistemas de gestão agrícola, como Adama, John Deer, Farmbox, Inceres e outras. “Temos boas parcerias provendo informações de qualidade”, observou.

Ele acredita que é preciso oferecer soluções que influenciam a produção agrícola e façam sentido para o produtor. Dessa forma, é possível conquistar as fazendas para o processo de digitalização. “Ele precisa entender como pode melhorar e precisamos ter soluções simples que entendam a dor do produtor”, ressaltou.

Ele explica que com as soluções da Meto, por exemplo, o fazendeiro terá informações do clima sobre o que está acontecendo no momento nos diversos talhões. “Nós modelamos os riscos para os clientes como saber, por exemplo, se é o melhor momento para plantar, para pulverizar, para colher”, disse.

A Metos conta com um Laboratório de Clima de Solo, com constante acompanhamento e que através de imagens conseguem avisar vários dados ao produtor, inclusive se há aproximação de insetos que podem afetar a lavoura. Ele insiste que é necessário um monitoramento contínuo que quando analisados permitem entender as diferenças entre os talhões e as tendências daquelas regiões.

Ele ressaltou que a empresa procura trabalhar com os sensores de maior qualidade para suas estações meteorológicas. No início de sua atividade, em 2012, o cenário da conectividade no campo era bem diferente do que é hoje. “Nos preparamos para trabalhar essa questão em qualquer opção de conectividade, como Lora, redes móveis, Wi-Fi, Bluetooth e NB-“, comentou.

Loman participou hoje do painel A Agricultura de Precisão na Gestão, Manejo e Monitoramento da Lavoura que ocorreu no Agrotic 2020, evento promovido pela Momento Editorial em parceria com a EsalqTec

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Wanise Ferreira

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