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Bilionário Slim diz que Trump não traz riscos e reclama das regras de telecom no México

Slim acha que há grandes oportunidades para seu país, com o novo presidente dos EUA e reclama da falta de convergência na regulação de telecom

Chapeu mexicano

O homem mais rico do mundo, o bilionário Carlos Slim (dono no Brasil da Claro, NET e Embratel) afirmou hoje, 30, em rara coletiva de imprensa no México, que não considera o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um “exterminador” (referindo-se ao filme do musculoso Schwarzenegger), mas sim um “negociador” . O executivo não vê riscos com a gestão do novo presidente norte-americano, mas “oportunidades”.

Para Slim, Trump, que começou a construir um muro separando México dos EUA e proibiu o ingresso de qualquer pessoa de países onde a religião muçulmana é a maioria, tem “bom-senso” e é uma “pessoa inteligente”.

Mercado de telecom

O bilionário negou ainda que iria se candidatar à presidência de seu país, desmentindo os fortes rumores. Mas não deixou de reclamar da agência reguladora de telecom do México, que adotou diferentes medidas para ampliar a competição, visto que a empresa de Slim detém mais de 70% daquele mercado.

Para o executivo, a regulação setorial  é contra a convergência, e por isso estaria restringindo os investimentos. Segundo Slim, o México é “o único país onde a sua empresa compete com o maior player global, a AT&T, e com  maior empresa latino-americana (a Telefónica) e, ainda assim, o grupo precisa subsidiá-los com US$ 14,4 milhões por mês”.

Com Convergência Latina

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