PORTAL DE TELECOM, INTERNET E TIC

Aplicações

Signal, app Rival do Whatsapp, sai do ar

Usuários são surpreendidos com mensagem de erro ao tentar usar o app, que ganhou milhões de novas contas

A ferramenta de troca de mensagens Signal enfrenta instabilidade nesta sexta-feira, 15. O app se tornou o mais baixado do Brasil nesta semana, ao lado do Telegram. O interesse geral se deve ao aviso recente WhatsApp que estava atualizando sua política de privacidade, deixando claro que compartilha dados com o Facebook.

De acordo com o site Downdetector, que recebe avisos dos usuários sobre mal funcionamento de serviços online, os problemas com o Signal começaram por volta das 11h40 da manhã, e até o momento (15h30) não foram resolvidos. Quem tenta trocar mensagens através do app visualiza a mensagem:

“O Signal está com dificuldades técnicas. Estamos fazendo o máximo possível para restaurar o serviço o quanto antes”. O app avisou aos usuários também através de sua conta no Twitter, em inglês:

Diferente do Whatsapp, o Signal é mantido por uma organização sem fins lucrativos. O app promete criptografia de ponta a ponta na troca de mensagens e ligações de voz ou vídeo, e afirma que não coleta nem comercializa dados dos usuários. Em contrapartida, o serviço depende de doações. Oficialmente, os desenvolvedores não explicaram o motivo da instabilidade. Mas nas redes sociais há quem atribua a causa à entrada em massa de novos usuários.

[ATUALIZAÇÃO] Já ao final da tarde, a equipe do Signal voltou ao Twitter e confirmou que a quantidade de novos usuários derrubou o serviço. Afirmou que passou a última semana adicionando novos servidores diariamente, mas que o número de novos perfis superou até mesmo as projeções internas mais otimistas.

Já o Telegram está funcionando sem problemas. A ferramenta atingiu a marca de 500 milhões de usuários em 12 de janeiro, depois de registrar o ingresso de 25 milhões de usuários em 72 horas. Diferente do Signal ou do Whatsapp, o Telegram é baseado em nuvem, deixando as mensagens armazenadas em servidores. Mas seus criadores garantem que não vão vender os dados nem recorrer à publicidade para se financiarem.

TEMAS RELACIONADOS

ARTIGOS SUGERIDOS