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Regulação

SES apoia uso da faixa de 6GHz indoor e não quer IMT nela

Para a empresa de satélite, o IMT pode provocar interferência no serviço fixo de satélite e o mesmo pode ocorrer se o WiFi fosse usado fora das residências.

A SES, empresa satelital que possui uma frota de  70 satélites geoestacionário e 20 de órbita média, apóia a decisão da Anatel de destinar 1200 MHz da faixa de 6GHz para serviços não licenciados e apenas de uso indoor, ou seja, dentro das residências e empresas. A operadora  oferece o Serviço Fixo por Satélite (FSS) em várias partes da frequência de 5925-7125 MHz e alertou que a ocupação dessa faixa por serviços externos ou de alta potência poderia causar interferência nos seus serviços fixos.  “Em níveis altos o suficiente, implantações de dispositivos não licenciados, especialmente outdoor, a interferência agregada nos uplinks FSS se tornará um problema”, afirma a empresa.

Por isso, a operadora expressou o seu apoio à proposta da Anatel cuja consulta pública  se encerrou nesse final de semana, de destinar o espectro de 6 GHz apenas para uso indoor ou com o uso de equipamentos de baixíssima potência outdoor.  “A SES apóia as propostas da Anatel, que impõem tais restrições a dispositivos não licenciados e não inclui em sua proposta operações outdoor de alta potência”, afirma a operadora em sua contribuição à consulta pública.

A SES não só apoia a proposta da Anatel como também manifestou-se contrária a ideia de que uma parte dessa frequência possa ser usada para o padrão IMT (da quinta geração da telefonia móvel). Para a SES, “a implantação de dispositivos IMT outdoor com potência ainda maior representará um alto risco de interferência agregada nos uplinks FSS”

 

 

 

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