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Senadores analisarão políticas públicas voltadas ao 5G

Para relator da matéria na CCT da Casa, país está atrasado nessa questão
Crédito: Freepik
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A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovou hoje a criação de comissão especial para analisar as políticas públicas relativas à implantação do 5G no Brasil. O senador Jean Paul Prates (PT-RN), autor do requerimento da proposição, será o relator da matéria. Ele deverá apresentar em uma semana um plano de trabalho que deverá ser aprovado pelo colegiado.

De acordo com o parlamentar, o Brasil está atrasado na implementação de políticas públicas para a implementação do 5G. Dados de uma pesquisa da Viavi Solutions, fornecedora de redes e serviços de telecomunicações, mostram que 1.662 cidades de 65 países já estão conectadas pela internet móvel de quinta geração. Só neste ano, 301 cidades foram incluídas nesse rol.  “O Brasil não está nessa lista e nem tem previsão” de quando estará, afirmou Prates ao plenário da comissão.

Prates ressaltou os efeitos econômicos “gigantescos” que a implementação do 5G trará ao Brasil. A expectativa, segundo ele, é de que a nova tecnologia gere cerca de US$ 2,5 bilhões em negócios no segmento B2B, até 2024. A previsão, segundo Prates, é do IDC, que aponta também o mercado de IoT (internet das coisas) como um dos mais promissores, junto com Public Cloud Services, Big Data & Analitics e Security, já a partir do próximo ano.

Existe ainda a perspectiva de altos investimentos das empresas fornecedoras de serviço para a implementação da infraestrutura do sistema de conectividade para o 5G. Esses valores podem chegar a US$ 3,9 bilhões até 2025.

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