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Satélite

Satélite Star One D2, da Embratel, é colocado em órbita

Equipado com transponders de banda C, Ka, Ku e X, satélite inicia a operação comercial em outubro

A Arianespace colocou em órbita na tarde desta sexta-feira, 30, o satélite Star One D2, da Embratel. O equipamento garantirá oferta de nova capacidade satelital no Brasil e na América Latina em Bandas C, Ku, Ka e X.

A Banda Ku será utilizada para ampliar as capacidades direcionadas para o parque brasileiro de antenas parabólicas, demandas TV por Assinatura e de conectividade de empresas. Já a Banda Ka será utilizada na ampliação de backhaul de telefonia celular, assim como para aumentar a o desempenho de aplicações de dados, vídeo e Internet do mercado empresarial.

“Estamos muito felizes com o lançamento bem-sucedido do Star One D2, o maior satélite que já construímos e que irá reforçar ainda mais a nossa liderança de mercado, proporcionando mais recursos para as telecomunicações do Brasil e da América Latina”, afirma José Félix, presidente da Claro no Brasil, dona da Embratel. “Reforçamos com o anúncio de hoje nosso compromisso com o país e com a região”, diz Félix.

O Star One D2 complementa a frota da Embratel composta por cinco satélites em órbita geoestacionária (Star One D1, C1, C2, C3 e C4). Com potência de 19,3 KW e pesando 7 toneladas, o Star One D2 ocupa a posição orbital de 70° W e está equipado com 28 transponders (receptores e transmissores de sinais) em Banda C, 24 transponders em Banda Ku e payloads em Banda Ka e Banda X.

“O novo satélite ampliará nossa atuação com clientes da região e fornecerá mais capacidade para transmissões de dados em geral e para nossa estrutura de telefonia celular (backhaul), ajudando na ampliação dos serviços móveis”, afirma José Formoso, CEO da Embratel.

Serviços

Com a Banda Ka, o Star One D2 atenderá às demandas de backhaul de telefonia celular e ainda complementará cobertura semelhante disponível no Star One D1, ampliando as ofertas de Internet e Banda Larga empresarial em grande parte do território brasileiro, além de permitir o uso de aplicações corporativas com transmissão de dados.

As Bandas C e Ku complementarão ainda as ofertas de dados, vídeo e Internet de alta velocidade para órgãos do Governo e grandes empresas que atuam no México e nas Américas do Sul e Central, além de expandir as redes de backhaul celular já existentes em Banda Ku por meio de outros satélites da frota da Embratel.

A Banda Ku também poderá ser usada para a migração de sinais de TVRO, atualmente transmitidos em Banda C, de modo a atender essa condição prevista na futura implementação do 5G no Brasil. Possibilitará ainda a transmissão de sinais de TV por Assinatura. Já a Banda C garantirá a manutenção e a distribuição de sinais para possibilitar o aumento da oferta de conteúdos de afiliadas de grandes emissoras de TV no segmento de broadcast.

“Ampliaremos nossas ofertas incluindo aplicações de entretenimento, telemedicina, agronegócio e tele-educação”, afirma Gustavo Silbert, Diretor-Executivo da Embratel, enfatizando que a empresa já atende com seus serviços satelitais as maiores empresas do Brasil e da América Latina, as principais emissoras de TV, canais independentes, bancos e companhias que utilizam sinais de televisão, rádio, telefonia, Internet e dados.

Os serviços do Star One D2 já podem ser contratados por empresas e órgãos do governo. “As entregas começam a valer a partir do início da fase de operação comercial do satélite, que ocorrerá já a partir de outubro 2021”, diz Lincoln Oliveira, Diretor da Unidade de Satélites da Embratel. O Star One D2 será controlado a partir do centro de operações de satélites da empresa em Guaratiba (RJ).

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