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São Paulo quer chegar a 20 mil pontos de WiFi Livre até 2024

Ideia é multiplicar os pontos não onerosos ao poder público, que podem ser explorados comercialmente com publicidade pelas empresas interessadas

A Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT) de São Paulo publicou nesta terça, 3, a Consulta Pública ao edital do programa WiFi Livre SP.

Atualmente a cidade tem 1.088 pontos de WiFi de acesso gratuito. Desses, 300 são explorados pelo iniciativa privada, permitindo a navegação após cadastro e visualização de publicidade pelos usuários. Três empresa se credenciaram em 2019 para a oferta desse pontos: Americanet, Surf Telecom e WCS.

A intenção da prefeitura é multiplicar a quantidade de pontos explorados pela iniciativa privada. O próximo chamamento trará mais de 10 mil localidades. Mas a Prefeitura diz que, até 2024, abrirá oportunidades para o atendimento de até 20 mil pontos.

Os requisitos técnicos do serviço não mudam na próxima fase do programa. As empresas continuam obrigadas a oferecer banda larga de 512 Kbps. O uso de publicidade no celular o usuário será regulado. Publicidade exibida por 15 segundo resultará em tempo mínimo de navegação de 15 minutos. Anúncio de 30 segundos, dará direito a 30 minutos de acesso. E 45 segundo, a 45 minutos.

Os dados coletados no cadastro do usuários devem ser protegidos e tratados conforme a Lei Geral de Proteção de Dados. As empresas também poderão colocar publicidade em postes e placas nas praças contempladas. Em expansão desde 2017, o programa saiu de 120 pontos bancados pela prefeitura para 1.088 atualmente.

A prefeitura dividiu as localidades em cinco lotes, que somados contemplam 10.019 endereços espalhados por toda a cidade. A empresa interessada pode se credenciar para atender um ou mais lotes. Uma vez credenciada, poderá prestar o serviço por cinco anos. A Consulta Pública dura 15 dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período. (Com assessoria de imprensa)

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