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Rodrigo Abreu vai comandar a Oi por mais dois anos

Rodrigo Abreu chegou à Oi em meio à recuperação judicial do grupo. Desde 2019, comanda o turnaround da companhia.
Rodrigo Abreu, CEO da Oi - Crédito: Divulgação
Rodrigo Abreu, CEO da Oi – Crédito: Divulgação

O conselho de administração da Oi reelegeu Rodrigo Abreu como presidente da companhia. O novo mandato do executivo vai até 31 de janeiro de 2024.

Abreu é responsável por conduzir boa parte das negociações relacionadas à recuperação judicial do Grupo Oi, a maior da história do Brasil, envolvendo dívida acima de R$ 65 bilhões. A empresa está em recuperação judicial desde junho de 2016.

Atualmente, a tele aguarda a decisão da Anatel acerca da venda de seus dois principais ativos: a Oi Móvel, pela qual o grupo receberá R$ 16,5 bilhões, e o controle da empresa de rede neutra V.tal, por R$ 12,9 bilhões. A agência deve decidir ainda nesta segunda, às 16h, o futuro da Oi Móvel, em reunião extraordinária do conselho diretor. O CADE também analisa a questão e deve votar o assunto em 9 de fevereiro.

Já a venda da V.tal está sob relatoria de Vicente Aquino. Havia a expectativa de que ele trouxesse o tema para a reunião desta tarde. Mas o assunto não consta da pauta. Pelo regimento interno da Anatel, votações do conselho precisam constar de pauta distribuída com ao menos 24h de antecedência. O CADE já aprovou este negócio.

Histórico de Abreu

Na companhia desde 2018, onde chegou como integrante do conselho de administração, Abreu atua também como coordenador do Comitê de Transformação, Estratégia e Investimentos. Em suma, é o principal condutor do turnaround da operadora.

Em setembro de 2019, foi eleito para o cargo de Diretor, sem designação específica, na posição de Chief Operating Officer – COO e, em 30 de janeiro de 2020, foi eleito para o cargo de Diretor Presidente.

Como Diretor Presidente, o Sr. Rodrigo Abreu é responsável por coordenar a Diretoria na execução integrada do plano estratégico da Companhia, liderando a transformação cultural da Oi.

Executivo conhecido do setor de telecomunicações, antes de chegar à Oi já tinha presidido a TIM, a Cisco e o bureau de crédito Quod. Ele é engenheiro elétrico de formação, com MBA em gestão pela Universidade de Stanford.

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