RNP vai criar banco de startups e negócios inovadores

Organização social planeja montar um cadastro de parceiros qualificados para desenvolver soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); pequenas, médias e grandes empresas também podem participar
RNP abre processo de seleção para startups e empresas inovadoras
RNP vai selecionar startups e empresas de todos os portes para parcerias na área de TIC (crédito: Freepik)

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), abriu processo seletivo para criar um banco de startups de tecnologia interessadas em desenvolver novas soluções. A chamada pública para selecionar futuros fornecedores se destina, sobretudo, a pequenas empresas especializadas no segmento tecnológico.

O objetivo é selecionar organizações com potencial inovador. Uma vez aprovadas no processo de seleção, as empresas passarão a fazer parte de um cadastro e poderão desenvolver diversas aplicações em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em parceria com a RNP.

“Dentre as inúmeras intenções, estamos buscando nos aproximar e aquecer o ecossistema de startups, visando cocriar soluções inovadoras e de altíssima qualidade, focadas na entrega de valor aos clientes da RNP”, ressalta Marcello de Jesus, diretor-adjunto da Unidade de Serviços Digitais Especializados da organização.

As empresas selecionadas poderão fazer contratos por demanda. O modelo de negócio deve reduzir a burocracia e promover agilidade ao sistema de contratação. Segundo a RNP, enquanto o processo de contratação tradicional pode demorar pelo menos dois meses, a nova modalidade de qualificação permite que o início dos trabalhos seja imediato, após a etapa de concorrência entre os postulantes.

Médias e grandes empresas também podem participar dos processos de seleção, mas em blocos separados do de startups e pequenos negócios.

Seleção

Para se tornar um fornecedor qualificado pela RNP, é preciso preencher um cadastro e apontas as áreas temáticas em que a startup ou a empresa possui experiência. São mais de 20 campos possíveis, como automação, ciência de dados, banco de dados, Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), cloud computing, interoperabilidade, entre outros.

A seleção será feita por meio de um critério de pontuação. As startups e os pequenos negócios precisam alcançar, no mínimo, 53 pontos de um máximo de 258 pontos. As empresas que não forem selecionadas na primeira tentativa poderão tentar mais de uma vez.

No caso das empresas de médio ou grande porte, a pontuação máxima é de 299 pontos e não há mínimo exigido para ser aprovada. Os fornecedores serão escolhidos conforme a posição que obtiverem no ranking.

Todas as empresas aprovadas serão integradas ao cadastro de fornecedores qualificados por um período de 24 meses, podendo ser estendido para até 60 meses.

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Da Redação

A Momento Editorial nasceu em 2005. É fruto de mais de 20 anos de experiência jornalística nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e telecomunicações. Foi criada com a missão de produzir e disseminar informação sobre o papel das TICs na sociedade.

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