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Projeto piloto do Gape levará internet a 181 escolas; veja cidades

Iniciativa cumpre previsão do Edital da 5G. Planejamento inclui duas cidades por região.
(Crédito: Freepik)

O Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape) aprovou, nesta quarta-feira, 27, o projeto piloto para levar conectividade para escolas públicas, conforme prevê o edital da 5G. Ao todo, 181 escolas serão beneficiadas.

Serão duas cidades em cada região do país:

  • Norte: Pau D’Arco (PA) e Espigão do Oeste (RO)
  • Nordeste: Baía da Traição (PB) e Santa Luzia do Itanhy (SE)
  • Centro-Oeste: Gaúcha do Norte (MT) e Cavalcante (GO)
  • Sudeste: Berilo (MG) e Silva Jardim (RJ)
  • Sul: Entre Rios (SC) e Coronel Domingos Soares (PR)

Os municípios com maior número de escolas selecionadas são Cavalcante e Berilo, com 24 cada um. Já a que tem menos unidades é Entre Rios, com dez.

Os critérios de seleção das escolas beneficiadas levou em conta, entre outros pontos, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), o percentual de alunos desconectados, a densidade de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) e a localização diferenciada (em terras indígenas, quilombolas ou em assentamentos), foram os critérios iniciais.

Quando o projeto-piloto do Gape começa?

De acordo com o Ministério das Comunicações, os detalhes do projeto foram apresentados na reunião pelo Subgrupo Técnico de Diagnóstico e Projetos (SGT Diagnóstico) e ainda passarão por apreciação do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O cronograma das atividades não foi divulgado até a última atualização desta reportagem.

Após validação da Anatel, o projeto será entregue para a Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (EACE) que será responsável pelas visitas técnicas, junto ao Ministério da Educação (MEC), para vistoriar as condições das escolas selecionadas.

Ainda segundo o MCom, enquanto este processo é efetivado, “os custos para levar internet às unidades escolares serão levantados, com base nas referências disponíveis na Anatel e no Ministério das Comunicações (MCom)”.

Com informações do MCom*

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