Prévia do BC para o PIB tem queda de 0,11% em maio

O Índice de Atividade Econômica do BC registrou queda de 0,11% em maio ante abril. Dados são divulgados com atraso, devido à greve.
Prévia do BC para o PIB tem queda de 0,11% em maio - Crédito: Freepik
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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que sinaliza o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no país, registrou uma queda de 0,11% em maio na comparação com abril, segundo dados divulgados pelo BC nesta quinta-feira, 14.

A contração veio na contramão do esperado por analistas de mercado, que apostavam em um avanço de 0,10%. Na comparação com maio do ano anterior, o IBC-Br registrou avanço de 3,74%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a uma alta de 2,66%, de acordo com números do BC.

No mês retrasado, a indústria e o comércio desapontaram o mercado, ao mostrar avanços de 0,3% e 0,1%, respectivamente, segundo dados do IBGE. Já os serviços cresceram 0,9%, bem acima do projetado.

Os dados do IBC-Br estão sendo divulgados com atraso após a greve dos servidores do Banco Central, que terminou no começo deste mês. Os dados de março e abril foram conhecidos na semana passada, quando os foi registrado recuo de 0,64% (dado revisado de queda de 0,44%) em abril na comparação com o mês anterior. Em março, o indicador registrou alta de 1,09%.

A comparação entre março e abril é dessazonalizada. Esse critério desconsidera diferenças de feriados e de oscilações da atividade econômica, típicas de determinadas épocas do ano.

Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal.

O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.

O IBC-Br incorpora projeções para serviços, comércio, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.

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Redação DMI

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