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Regulação

Pressionado, Uber deixa a Hungria

A queda-de-braço entre Uber e taxistas europeus tem produzido legislações restritivas à atuação da companhia norte-americana. Mas a Comissão Europeia recomendou aos países-membros não banirem o app.
Imagem ilustra sensores administrados pelo novo computador para carros da nVidia em ação (Imagem: Divulgação nVidia)
Imagem ilustra sensores administrados pelo novo computador para carros da nVidia em ação (Imagem: Divulgação nVidia)

O Uber decidiu suspender sua atuação na Hungria, em especial em Budapeste, em função da nova legislação do país que, segundo porta-voz da companhia, coloca seus motoristas em risco. Entre as penalidades previstas estão a suspensão da carteira de motorista e mesmo a apreensão do veículo. A justificativa das autoridades é de que é preciso promover a justa competição no mercado de táxis.

A saída do Uber da Hungria não é a primeira derrota enfrentada pela companhia norte-americana na Europa. Ele já deixou a Bulgária e a Espanha. No segundo caso, voltou a operar após um ano. Em países como França, Bélgica, Alemanha e Itália enfrentou restrições regulatórias, de correntes das fortes manifestações dos taxistas contra o Uber, e teve que suspender o serviço Uber Pop. Na França seus executivos também foram multados pela Justiça, por operar um serviço ilegal de táxi.

Apesar das regulações nacionais que impedem ou limitam a atuação do Uber, a Comissão Europeia alertou seus membros, em junho, para não proibirem o app e não estabelecerem regras que afastem os investimentos. (Com noticiário internacional)

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