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Impostos

Presidente da Câmara diz que não vai votar aumento de PIS/Cofins

Segundo a Febratel, a unificação do PIS- Cofins resultaria em pagamento adicional de R$ 4 bilhões

 

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: José Cruz / Agência Brasil)
Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

A Mobilização Nacional contra o Aumento do PIS/Cofins obteve do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) o compromisso de que a Casa, sob sua gestão, não vai votar aumento de impostos. “A crise do Brasil é muito profunda, tanto institucional quanto econômica, e qualquer caminho que seja para onerar mais a sociedade, para impactar mais o setor produtivo, impactar mais o desemprego, esta Casa não vai aprovar”, disse Maia, na última terça-feira, 6 de dezembro, após encontro com empresários sobre possível alteração na cobrança da PIS/Cofins.

O encontro aconteceu horas antes do seminário sobre os impactos da proposta de reforma do PIS/Cofins sobre os setores de serviços, realizado na própria Câmara. Representantes dos setores que mais seriam atingidos pela proposta – telecomunicações, saúde, tecnologia da informação e educação – participaram tanto do encontro com Maia como do evento, promovido pela Mobilização Nacional. O presidente-executivo da Febratel, Eduardo Levy, esteve presente.

Para Levy, a ideia da unificação do PIS/Cofins é boa, mas da forma como está proposta afeta todos os  setores que não vão poder utilizar o mecanismo do abatimento. A Febratel calcula que a mudança resultaria em um pagamento adicional de cerca de R$ 4 bilhões em impostos e reduziria milhares de postos de trabalho

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