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Leilão

Preço do leilão é guardado a “sete chaves”, diz Baigorri à Feninfra

Conselheiro da Anatel ressalta que, além do tempo necessário para o TCU concluir a análise do edital, haverá ainda prazo para a agência fazer ajustes e expor o documento a período de questionamento de pelo menos 30 dias por parte dos interessados
Carlos Baigorri, conselheiro da Anatel / Foto: Agência Cãmara

Embora a presidente da Feninfra, Vivien Suruagy, tenha afirmado hoje, 25, que é fundamental para o mercado conhecer o preço do leilão 5G para fazer suas contas, Carlos Baigorri, conselheiro da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), disse que a informação não será divulgada antecipadamente. Essa questão, ressaltou, “está guardada a sete chaves”.

Ao participar de evento promovido pela entidade, ele preferiu não prever datas para quando o leilão acontecerá. “Hoje termina a diligência para que a Anatel encaminhe documentos. A esperança é que em breve tenhamos novidades”, falou Baigorri.

A Agência aguarda que o TCU encaminhe o mais rápido possível o relatório. “Só a partir daí saberemos quais ajustes fazer no edital e se teremos que publicar nova versão, então já com preços”, apontou o regulador.

Ele reforçou que “a definição de data [do leilão] depende do tamanho dos ajustes. Se forem erros de português é uma coisa, mas se for revisão de metas, a coisa demora mais.”

Lembrou também que, após recebido o edital e publicada uma versão preliminar, haverá fase de perguntas e respostas com os interessados, antes dos 30 ou 45 dias que precedem os lances. Esses questionamentos se tornarão um anexo no edital. “É importante que todas as dúvidas sejam sanadas. O potencial interessado tem que esclarecer tudo antes”, disse Baigorri.

Além de Baigorri e Suruagy, participaram do painel a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC); João de Moura Neto, presidente da Fitratelp; e Jacqueline Lopes, diretora de Relações Institucionais da Ericsson Latin America South.

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