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Balanço

Privatizações do PPI geraram “expectativa de investimentos” de R$ 334 bilhões

Secretária especial do PPI, Martha Seillier, disse que o projeto de privatização dos Correios é prioritário, apesar de estar parado no Senado
Crédito: Freepik
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O Programa de Parceria de Investimento (PPI) deste ano prevê que o país terminará o ano com R$ 334 bilhões em investimentos contratados com os leilões de 2021. Para 2022, estão previstas operações com mais 153 ativos, o que garantirá mais R$ 389,3 bilhões a serem aplicados em novos projetos.  O total de investimentos alavancado para o país pelo PPI no período entre 2019 e 2022 alcançará a marca de R$ 1,211 trilhão. As informações constam no balanço apresentado nesta quinta-feira, 16, após a realização da 19ª reunião do Conselho do PPI.

O balanço do PPI revelou o perfil dos 60 leilões já realizados em 2021, que geraram expectativa de investimentos de R$ 334 bilhões e recolhimento de R$ 51 bilhões em outorgas e bônus. Durante este ano, um dos destaques foi o leilão do 5G,  no início de novembro. O valor do certame ficou abaixo do esperado pelo governo federal: R$ 47,2 bilhões. A expectativa era arrecadar R$ 49,7 bilhões.

A secretária especial do PPI, Martha Seillier, disse que o projeto de privatização dos Correios é prioritário. “Entretanto, há necessidade de aprovação de um projeto de lei pelo Congresso Nacional para que esse processo tenha prosseguimento. O PL está parado no Senado”, informou. Constam na lista de privatizações para o próximo ano também a Dataprev e o Serpro. O nome da Telebras não apareceu.

Além do ministro da Economia, Paulo Guedes, e da secretária especial Martha Seillier, também participaram da apresentação do balanço, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Diogo Mac Cord de Faria; o secretário especial adjunto do PPI, Bruno Westin Leal; a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Fátima Dadald Pereira, o diretor de Concessões e Privatizações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fábio Abrahão, e a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa de Souza.

Com informações do Ministério da Economia

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