Pesquisa diz que bancos querem atuar socialmente

Três quartos (76%) dos executivos acreditam que a indústria "tem uma grande obrigação" de atender às necessidades e questões sociais, diz pesquisa , realizada pela Economist Impact
Pesquisa diz que bancos querem mais social. Crédito-Freepik
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O futuro dos bancos está presente em uma pesquisa, realizada pela Economist Impact – e patrocinado pelo SAS – retrata um setor em transição, contemplando uma trajetória mais consciente e determinada.  Quando questionados sobre o papel da indústria de serviços financeiros na promoção do bem social, a pesquisa revela que:

  • Três quartos (76%) dos executivos acreditam que a indústria “tem uma grande obrigação” de atender às necessidades e questões sociais. Na América Latina (AL), o percentual é ainda maior: 80%. E um terço (32%) diz que a indústria deve desempenhar “um papel central”.
  • Aproximadamente quatro em cada cinco (79%) acreditam que a indústria deveria se “engajar mais” na abordagem das questões sociais. Na AL, mais uma vez, o percentual é maior: 86%.
  • A grande maioria (82%) acredita que as organizações de serviços financeiros poderiam melhorar a sociedade enquanto visam o lucro. Novamente, na AL o percentual é superior (84%).

Os riscos são muitos – mas as oportunidades também

A pesquisa com os bancos constatou um otimismo cauteloso entre os executivos das instituições bancárias, mesmo diante de tendências disruptivas, barreiras internas e externas e questões sociais e ambientais em crescimento, incluindo:

  • Uma revolução digital em ascensão: a “digitalização dos serviços financeiros e a adoção de tecnologias emergentes” liderou as tendências mais influentes do setor, citadas por 55% dos entrevistados no mundo. O surgimento das moedas digitais ficou logo atrás, citado por 49% dos executivos. Essas tendências também encabeçaram as maiores oportunidades do setor, cada uma delas citada por 54% dos respondentes. Na AL, no entanto, a ordem das tendências mais influentes é inversa: o surgimento das moedas digitais aparece em primeiro (58%), seguido da digitalização dos serviços financeiros (54%).
  • Aumento dos riscos cibernéticos: A crescente ameaça de ataques cibernéticos foi o risco mais citado entre as tendências, reconhecido por 53% dos entrevistados. Na AL, o percentual sobe para 56%. Como os bancos têm reagido? Quase metade (49%) dos executivos especificou investimentos em segurança e proteção de dados como uma estratégia essencial para se manter à frente das tendências; 44% também apontaram para um melhor compartilhamento de dados entre seus sistemas de detecção de fraudes, pagamentos digitais e atividades de combate à lavagem de dinheiro.
  • Questões ambientais, sociais e de governança (ESG). A maioria (64%) dos executivos acredita que os bancos seguem o exemplo de outros setores no progresso das metas de ESG – mas é evidente que a agenda dos bancos vem ganhando mais foco. Na AL, o número é menor (58%). Dois em cada cinco (41%) executivos citaram ESG como uma das principais oportunidades para a organização, enquanto na AL o percentual fica em 36%. Cerca da metade (52%) apontou sustentabilidade ambiental e mudança climática com os principais pontos estratégicos de engajamento para atender às necessidades sociais.

“O que ressoa no setor de serviços financeiros é: os bancos são o futuro”, diz Theo Lau, renomado comentarista do setor, autor e fundador da Unconventional Ventures.

Analytics é peça fundamental no caminho

Aconteça o que acontecer, os executivos dos bancos que responderam à pesquisa reconhecem a importância da tecnologia na construção da resiliência e no estabelecimento de um futuro para os bancos melhor. Quase metade (48%) apontou advanced analytics como a tecnologia mais importante necessária para manter a competitividade de suas organizações, já que as tendências de longo prazo redefinem o universo bancário. O percentual é quase o mesmo que é visto na AL: 47%.

Assim como mais de três quartos (77%) classificaram suas organizações como no caminho certo (35%) ou à frente (42%) no cumprimento de suas metas de transformação digital. Na AL, o número é 74,2%.

De fato, a transformação digital encabeçou a lista de prioridades estratégicas em que os executivos se concentrarão nos próximos três ou cinco anos, mencionada por 57% e seguida por segurança e proteção de dados (55%). Experiência do cliente e gestão de risco vieram logo atrás, com 39% cada um.

“Todo o potencial que vemos para o segmento bancário em 2035 será alimentado por análises e IA na nuvem”, diz Alex Kwiatkowski, diretor de serviços financeiros globais do SAS. “Os líderes do setor entendem que não podem dimensionar uma mudança deste porte sem trazer para organização insights fáceis de compartilhar com stakeholders e o público. Alcançar o desempenho ideal só é possível tomando as melhores decisões baseadas em dados”.

O relatório do estudo global Bancos em 2035 explora insights compartilhados por cerca de 500 tomadores de decisão, diretores e executivos de bancos corporativos, comerciais, varejistas e digitais de todo o mundo, sendo 129 respondentes da América Latina. Para complementar o relatório, os leitores podem explorar, em profundidade, os dados do levantamento no dashboard online do SAS, que possibilita o uso de filtros regionais e mais (em inglês).

Para saber mais sobre como os melhores insights propiciam melhores serviços bancários, baixe o relatório Bancos em 2035 ou mergulhe nos materiais correspondentes aqui.  

(com assessoria de imprensa).

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Redação DMI

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