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Para a Oi, RCS ainda precisa superar o baixo alcance

Segundo operadora, que testa a tecnologia, 20% de sua base de usuários móveis está apta a receber mensagens do tipo

A Oi vem testando o uso da tecnologia RCS em parceria com o Google desde o final do ano passado. Nesse período, percebeu que há maior engajamento dos usuários, mas baixo alcance.

Segundo o diretor de mobilidade e conteúdo da Oi, Diogo Câmara, cerca de 20% da base de usuários móveis da operadora têm um smartphone compatível. Para usar RCS é preciso ter um aparelho Android e o aplicativo de mensagens fornecido pelo Google.

Para ele, as vantagens frente outras ferramentas são várias.

“O SMS tem um alcance brutal e é barato, mas a experiência, a comunicação e conversão são baixos. É difícil ter comunicação assertiva com o cliente. Com o USSD é semelhante, mas a conversão não é alta. O Satpush (smart message) tem conversão maior, mas alcance é menor. No WhatsApp, experiência é melhor, o alcance é abrangente, a comunicação é boa, mas o custo é maior. O RCS portanto vem complementar. Tem boa experiência, economia no custo, conversão, comunicação. Mas o grande ponto hoje é o alcance”, resumiu o executivo durante palestra em evento em São Paulo.

A Oi ativou comercialmente seu produto de RCS em 19 de abril, em parceria com a Mobi2Buy e Google. A Mobi2buy criou um bot para a operadora, que oferece a clientes novos planos, substituindo o televendas. “Apesar do pouco tempo, até aqui a conversão foi 7,8x maior que por SMS”, disse.

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