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Operadoras têm 26 antenas “sequestradas” no Rio

Empresas não conseguem acesso aos equipamentos por conta do bloqueio de criminosos. Prejuízo é de R$ 116 milhões por ano

A Conexis Brasil Digital, organização que representa Algar Telecom, Claro, Oi, Sercomtel, TIM e Vivo, divulgou nota nesta sexta-feira, 7, na qual denuncia o “sequestro” de antenas celulares no Rio de Janeiro.

Conforme a entidade, as empresas de telecomunicações sofrem com o bloqueio do acesso às antenas que atendem à rede móvel e de infraestruturas usadas na rede fixa, além de furtos de cabos, vandalismo e imposição de serviços piratas.

Em março, havia 26 antenas de celular e internet móvel sem possibilidade de acesso pelas empresas. Além das antenas usadas na rede móvel, as operadoras também não conseguiam acesso a 110 equipamentos usados para fornecer serviços por rede fixa. Esse problema chegou a afetar cerca de 158 mil clientes. Até o momento, as operadoras ainda seguem sem acesso a parte dessas infraestruturas.

Segundo estimativas da entidade, a reposição de equipamentos gera prejuízo de ao menos R$ 116 milhões por ano para as operadoras. No estado do Rio de Janeiro, o problema afeta principalmente 72 bairros, em quatro cidades: Rio de Janeiro, Itaboraí, Niterói e São Gonçalo.

Ontem, 6, durante evento com o ministro das Comunicações Fábio Faria, representantes da Conexis apontaram para o alto índice de furtos e vandalismo que prejudicam as redes móveis. Faria afirmou, porém, que essa é uma questão de segurança pública que cabe aos estados encararem.

A Conexis defende que a solução para o problema é endurecer a repressão à prática desse tipo de crime. “Já foi apresentada ao Ministério Público dos municípios uma notícia crime pedindo instauração de Procedimento Investigatório Criminal para apuração e adoção das medidas cabíveis que permitam o restabelecimento dos serviços e a contenção das atividades criminosas”, afirma.

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