Oi x Pharol: disputa em torno da AGE continua

Pharol diz que assembleia de acionistas segue marcada para esta quarta-feira, 7. Oi diz que decisão judicial que homologou plano de recuperação afastou necessidade de realização da AGE.

TeleSintese-Quebra-de-Contrato-Briga-disputa-rescisao-conflito-cancelamento-Fotolia_93593070

Na véspera da assembleia geral da acionistas convocada pela Pharol para debater o plano de recuperação aprovado por credores da Oi, ainda paira incerteza sobre se haverá ou não o evento. A acionista, que convocou a AGE, insiste que acontecerá, e será às 11h, na sede da Oi, no Centro (RJ). Afirma que é um direito seu e que nenhuma decisão judicial emitida até o momento veta a realização do encontro de sócios da operadora.

Já a Oi divulgou um comunicado ao mercado nesta terça-feira, 6, no qual diz que a Justiça não recomenda a realização da AGE e, portanto, esta não acontecerá. A tele afirma que “tomou conhecimento, ontem, de decisão do Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro que rejeitou pedido da acionista Bratel S.A.R.L. de reconsideração parcial da decisão que homologou o plano de recuperação judicial, tendo restado integralmente mantida tal decisão, inclusive no que se refere a não realização da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia convocada pela Bratel S.A.R.L para o dia 07 de fevereiro de 2018”. Bratel é a subsidiária da Pharol, que detêm 22% do capital social da Oi.

A Pharol rebate o argumento da concessionária brasileira. “A decisão mencionada no referido Comunicado aos Acionistas da Oi foi proferida em 25 de janeiro 2018, razão pela qual não existe qualquer alteração fática quanto à possibilidade de realização da Assembleia Geral Extraordinária de 7 de fevereiro de 2018, que já foi objeto de ratificação pela Bratel S.À.R.L hoje”, diz a acionista.

A portuguesa acusa, ainda, a Oi de tentar manipular os acionistas com o comunicado emitido. “A informação divulgada pela Oi faz parte de uma campanha de desinformação na tentativa de esvaziar a assembleia e tirar sua legitimidade. Para a Pharol, essa conduta deve ser objeto de apuração cível”, ameaça a Pharol.

Avatar photo

Da Redação

A Momento Editorial nasceu em 2005. É fruto de mais de 20 anos de experiência jornalística nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e telecomunicações. Foi criada com a missão de produzir e disseminar informação sobre o papel das TICs na sociedade.

Artigos: 10393