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Oi nega proposta da Sonangol pela Unitel

Operadora disse que não há oferta da estatal angolana, mas reafirma a disposição em vender participação em prestadora da Angola

Em resposta à questionamento da Comissão de Valores Mobiliários, a Oi afirmou que não recebeu proposta da Sonangol, estatal angolana de petróleo, para venda de 25% de sua participação na operadora também angolana Unitel. A prestadora, que está em recuperação judicial, esclareceu que, como já anunciado ao mercado e inclusive previsto no Plano de Recuperação Judicial das Empresas do grupo, possui a intenção de alienar sua participação indireta na companhia, mas  que não há qualquer negociação concluída.

O pedido de esclarecimentos da CVM se baseou em notícia veiculada pela Agência Estado – Broadcast,  nesta quarta-feira, 12, sob o título “Oi recebe duas propostas para vender participação na Unitel”. Na matéria, a agência sustenta que a operadora recebeu proposta apresentada por representante de Isabel dos Santos, detentora de uma fatia de 25% da Unitel, no valor de US$ 850 milhões, de forma parcelada, com a possibilidade de pagamento à vista por um montante ajustado a valores presentes.

A outra proposta partiu de representante da Sonangol, também dona de uma fatia de 25% na prestadora angolana, no valor de US$ 1 bilhão, com pagamento à vista.  As propostas abrangem também os créditos relativos a dividendos devidos pela Unitel à Oi e outros direitos favoráveis à companhia brasileira reconhecidos na decisão arbitral de fevereiro de 2019, além da participação societária na Multitel – Serviços de Telecomunicações.

A Oi disse, contudo, que devido sua intenção de vender a participação na Unitel, é natural que mantenha conversas com potenciais interessados.

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