Oi inaugura rede óptica de transporte de 100 Gbps

Na última milha, concessionária também iniciará oferta comercial do G.fast, tecnologia de ultra banda larga baseada no cobre, até março.

shutterstock_ramcreations_Banda_Larga_Internet_Intenacional_Comunicacao_DadosA Oi ativou em novembro o que diz ser a primeira rede do Brasil totalmente interligada com conexões de 100 gigabits por segundo, em uma extensão de 30 mil quilômetros no território nacional. A infraestrutura foi feita pela Alcatel-Lucent. O projeto usa equipamentos OTN (Optical Transport Network).

Além do aumento da capacidade de transporte, o projeto criou novas rotas para circulação do tráfego de dados, a fim de evitar que o serviço seja interrompido por acidentes ou eventos externos que prejudiquem a rede da Oi, segundo nota a empresa. Cada rota tem três caminhos, criando um sistema de redundância para garantir eficiência e continuidade da rede de banda larga, dos serviços de dados corporativos e empresariais e serviço móvel.

Ao contrário de concorrentes que procuram levar a fibra à última milha para oferece ultra banda larga, a Oi preferiu aproveitar a grande malhar de cobre que atende. A companhia anunciou a contratação da Alcatel-Lucent para implementar a tecnologia G.fast em sua rede. Com o G.fast, é possível entregar velocidades de até 1 Gbps usando par de cobre. Com isso, a concessionária espera reaproveita os investimentos realizados ao longo dos anos na rede de cobre.

A rede com tecnologia G.fast será implantada no Rio de Janeiro até março de 2016. Depois, o projeto será ampliado para todo o território brasileiro. “O projeto está em fase de desenvolvimento com o objetivo de sermos os primeiros a implantar a tecnologia G.fast na região”, comenta Pedro Falcão, diretor de Tecnologia de Rede e Sistemas da Oi.

O acordo com a Alcatel-Lucent prevê ainda trabalhos em conjunto para futuros testes do XG.FAST, uma tecnologia em desenvolvimento pelo Bell Labs da Alcatel-Lucent que permitirá velocidades de 10 Gbps sobre pares de cobre em curtas distâncias. A operadora afirma que, com os investimentos,  espera reduzir custos, melhorar a qualidade dos serviços, aumentar a fidelização e ampliar o controle fim-a-fim da rede. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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