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Segurança

Governo terá política pública de cibersegurança para o 5G, diz Menezes

Secretário de Telecomunicações, Vítor Menezes, disse que a medida está sendo elaborada por grupo de trabalho do MCTIC e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência e deve sair no início de 2020

O governo deverá criar até o início do próximo ano uma política pública de cibersegurança voltada especialmente para a implantação no país da tecnologia móvel de quinta geração, o 5G. A informação foi dada ao Tele.Síntese pelo secretário de Telecomunicações do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Vítor Menezes.

Ele acrescentou que os estudos para a elaboração da política pública estão sendo feito por um grupo de trabalho composto por representantes especialistas do MCTIC e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).

“O MCTIC e o GSI estão trabalhando em uma política pública de cibersegurança das comunicações, especialmente para o 5G, que deve sair no mais tardar no início do ano que vem”, informou. “Antes do edital definitivo [do 5G], deve sair uma orientação do governo.  Mas a gente não está considerando nada grave desse tipo, está tranquilo”, afirmou.

O secretário fez referência às acusações feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a gigante chinesa Huawei, fornecedora de infraestrutura de 5G, de fazer espionagem para o governo comunista da China. “Permanece como está a situação da Huawei no Brasil. O Brasil permanece com a situação de observador e acompanhamento das questões internacionais relativas a isso”, comentou.

Menezes está em Paris em visita à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na segunda-feira, 18, o secretário acompanhou a visita de altos executivos da Huawei ao presidente Jair Bolsonaro, no rastro dos entendimentos comerciais reforçados após a visita dele à China e em reunião dos Brics realizada em Brasília.

Um dia depois da visita da Huawei, o secretário executivo do MCTIC, Júlio Semeghini, informou que o edital do 5G não irá criar vetos a fornecedores na construção de infraestrutura às operadoras vitoriosas na disputa licitatória.

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