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O 5G vai redefinir a fronteira da indústria brasileira

Essa redefinição ocorrerá quando a competição se deslocar de um produto individual para um sistema de produto, chegando a um "sistema de sistemas"
Alexandre Gomes | Diretor de Marketing da Embratel - Crédito: TV.Síntese
Alexandre Gomes | Diretor de Marketing da Embratel – Crédito: TV.Síntese

A chegada do 5G redefinirá as fronteiras industriais no País. A era da digitalização e os produtos inteligentes e conectados serão alguns dos fatores fundamentais por esse novo arranjo tecnológico que vai trazer novos modelos de negócios. Foi o que revelou o diretor de Marketing da Embratel, Alexandre Gomes, na tarde desta segunda-feira (25) ao discursar no painel “Como o 5G impactará o seu Negócio”, no evento digital INOVAtic 2021.

Nessa redefinição, as capacidades crescentes dos produtos não só vão remodelar a competição dentro da indústria, mas também vão expandir as fronteiras.” Isso ocorrerá à medida que a base da competição se desloca de um produto individual para um sistema de produto, chegando a um ‘sistema de sistemas’”, explicou Gomes.

O Agronegócio será um exemplo de “sistemas de sistemas”, porque a base da competição não será o produto, mas todo um ecossistema inteligente. Nele, o trator com inteligência – informações de computador de bordo -, e conectado passa a compartilhar dados não apenas com o condutor do veículo, mas também com uma cadeia de comando, compondo um sistema de equipamentos e de produtos agrícolas. “Tudo isso estar integrado a um sistema de gestão agrícola e passará a compor um sistema de sistemas.

Ecossistema do 5G

A tecnologia de quinta geração está programada para trazer avanços sem precedentes para diversos setores da economia brasileira como na agroindústria, na saúde e na indústria. Nesse sentido, o ciclo do 5G ganha destaque por ser um ecossistema habilitador para o avanço dessas áreas.

Para Gomes, esse ecossistema passa por espectro, infraestrutura que traz drives funcionais, como mais banda, menos latência, mais dispositivos conectados por quilômetros quadrados, e necessidade de dispositivos que permitam conectividade, além do conceito de sistemas e um impacto econômico social. “ Dentro esse ecossistema, acrescento as tecnologias emergentes que vêm a reboque, como inteligência artificial, machine learning, Big Data analytics. O 5G é o habilitador que permitirá a integração e a funcionalidade dessas tecnologias de maneira massiva”, ressaltou Gomes.

Nesse contexto, a Indústria 4.0 é a ponta de lança desse ecossistema. O 5G transformará a indústria, conectando tudo e todos. “Ela é uma das grandes demandantes do 5G, porque trabalham com um propósito de buscar essa extensão sensorial – é a Internet das Coisas (IoT) aplicada não apenas máquina a máquina, mas também homem e máquina, adotando Big Data, Cloud e inteligência artificial.

Gomes também alertou que a maturidade do 5G virá em fases.

O INOVAtic é um evento do Tele.Síntese e terá prosseguimento até quarta-feira, 27, com a participação de mais de 20 debatedores. Nessa versão, estão reunidos ISPs, fornecedores, distribuidores e operadoras que atuam nas regiões Sul e Sudeste do país. 

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