O novo ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, que assumiu a pasta nesta segunda-feira (17) garantiu que irá trabalhar para manter e melhorar os projetos já tocados pelo antecessor, Marco Antonio Raupp. O principal desafio do Brasil é melhorar a posição do país no setor. “Pretendo elaborar projetos consistentes para a educação, ciência e tecnologia para que o país aproveite as mudanças que estão acontecendo no cenário mundial e melhore sua posição de inserção na ordem global”, disse.
O Índice Global de Inovação 2013 mostrou que o Brasil caiu seis posições em relação à 2012, alcançando o 64º lugar, em movimento semelhante ao da maioria dos países emergentes. O resultado brasileiro foi particularmente ruim nos índices que avaliam instituições (95º) – ambientes políticos, regulatórios e empresariais –; sofisticação do mercado (76º) – crédito, investimento e competitividade –; pesquisa e capital humano (75º) – educação e P&D –; e resultados de atividade criativa (72º) – ativos intangíveis, bens e serviços criativos e criatividade online.
Campolina garantiu que vai analisar rapidamente todos os projetos que estavam em andamento. “Eu sou um pesquisador, eu varo madrugadas, rapidamente tomarei conhecimento de tudo, essa é a minha tarefa, minha missão de vida.” Na avaliação da presidenta Dilma Rousseff, o novo ministro saiu de um bem-sucedido mandato como reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que se destaca pela internacionalização e pela sua pós-graduação, cujos cursos estão entre os mais bem conceituados do país.
A presidenta Dilma Rousseff também empossou hoje os novos chefes das pastas do Desenvolvimento Agrário, da Pesca e Aquicultura, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Turismo e das Cidades. Cinco dos seis ministros que deixam hoje o cargo saem para se candidatar às eleições de outubro. Somente Raupp não será candidato.(Da redação, com Agência Brasil)