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Novo cabo submarino do Google chega ao Uruguai

O cabo Firmina, que liga EUA à América do Sul, chegou a Punta Del Este. O ramal brasileiro está em construção, e ficará pronto este ano, garante o Google.

Cabo Firmina Google

O cabo submarino Firmina, planejado pelo Google para interligar os Estados Unidos à América do Sul, está quase pronto, devendo chegar ao Brasil ainda este ano, como previsto pela empresa em 2021.

Construído a partir dos EUA, sai da costa Leste, atravessa o Caribe e passa por aqui, segue para Uruguai e Argentina.

Na semana passada, o chegou oficialmente ao Uruguai, onde deságua em Punta Del Este. O ramal de Praia Grande, no Brasil, ainda está em construção.

O Firmina tem 12 pares de fibras ópticas e será o mais longo cabo submarino a transmitir sinal sem necessidade de reforço no meio do caminho. Ele utiliza apenas uma fonte de energia em uma das pontas. A empresa SubCom foi escolhida para produzir e instalar os equipamentos.

O cabo foi batizado em homenagem às escritora negra maranhense Firmina dos Reis (1825 – 1917), primeira romancista mulher do país, autora do livro Úrsula.

Atualmente, o Brasil é conectado internacionalmente pelos cabos submarinos Americas-II, EllaLink, SAC, SAm-1, AMX-1, GlobeNet, SACS, Seabras-1, Brusa, Malbec e SAIL, de diferentes donos.

Uma vez terminado o Firmina, o Google terá investido em cabos que, juntos, ampliaram a capacidade de tráfego internacional ao Brasil em 50%, afirma. São eles: Monet, Tannat, e agora, o Firmina. A empresa também tem parte do cabo Junior, mas este interliga cidades brasileiras apenas. 

O Google não poupa otimismo sobre a chegada do Firmina, em conjunto com os já existentes dos quais participa. Afirma que tais investimentos vão reduzir a latência das redes brasileiras em 4,7%, os preços de trânsito IP em 17%, e elevar em 37% a banda disponível por usuário até 2027. Vão “destravar” negócios que devem movimentar US$ 124 bilhões entre 2017 e 2027, indica, com base em estudo da consultoria Analysys Mason.

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