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Nokia participa da rede 5G Standalone em Cingapura

A autoridade de telecom de Cingapura definiu em seu leilão, feito no começo de 2020, que as teles devem implantar o 5G standalone a partir de janeiro deste ano

A Nokia será uma das principais fornecedoras para rede 5G Standalone (SA) espectro 3,5 GHz para a StarHub, operadora de Cingapura. Ambas já eram parceiras para a implementação do 5G non-standalone que cobre o pequeno país asiático, ativado há seis meses. Por ordem do regulador do setor no país, porém, a partir de 1º de janeiro de 2021 as teles que arremataram o espectro deveriam iniciar a implementação de redes SA.

Segundo a Nokia, até o fim deste ano acontecerá o lançamento de um serviço de dados de 5G SA para clientes da operadora. Os testes estão sendo realizados na instalação Living Lab@PIXEL da IMDA, Autoridade de Desenvolvimento de Mídia e Infocomunicação de Cingapura.

Essa conectividade irá permitir à StarHub construir redes móveis seguras dotadas de tecnologia network slicing, que prevê múltiplas camadas de rede virtualizada, resultando na separação total de serviços transitados dentro de uma infraestrutura.

A arquitetura vai ter também os serviços de edge computing para para hospedar soluções baseadas em inteligência artificial, como serviços de reconhecimento facial e soluções IoT massivas.

Cingapura definiu os vencedores da licitação de espectro 5G em abril de 2020. O país irá direto para o 5G stand alone e a IMDA estabeleceu um prazo de lançamento da tecnologia a partir de janeiro de 2021. Todo o território deverá ter cobertura 5G até 2025.

Stand alone no Brasil

No Brasil, a minuta de edital 5G proposta pelo conselheiro da Anatel, Carlos Baigorri, provocou polêmica ao sugerir que as operadoras fossem direto para a implantação do 5G standalone.

Segundo Baigorri, isso ajudaria a aumentar a competitividade no mercado de telecom, já que “todos sairiam do mesmo ponto de partido”. Ele ainda argumentou que apenas o 5G puro poderia entregar baixa latência e comunicação massiva entre máquinas.

A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) e a TIM demonstraram-se favoráveis a decisão. Por outro lado, outras teles e parte da indústria defenderam que partir do standalone poderia encarecer e piorar a qualidade de serviços 5G para clientes, por exigir a completa renovação dos equipamentos. (Com assessoria de imprensa)

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