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Balanço

No 1º trimestre foram vendidos 900 chips ARM por segundo no mundo

Parceiros da empresa venderam 7,4 bilhões de chips nos primeiros seis meses do ano, uma alta de 7% em relação ao ano anterior.

A ARM anunciou, nesta segunda-feira, 8, que registrou uma receita de 719 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2022 (R$ 3,6 bilhões, aproximadamente). O volume representa recorde da empresa neste período, comparado aos anos anteriores. Em relação ao ano passado, houve avanço de 6%.

A empresa, produtora de chips do grupo japonês SoftBank, também atingiu recorde de royalties, que cresceram 22%, alcançando 453 milhões de dólares (cerca de R$ 2,3 bilhões). Esta é a primeira vez que o valor passa de 400 milhões de dólares no período.

Ainda sobre o primeiro trimestre deste ano, foram vendidos 7,4 bilhões de chips da tecnologia ARM, outro recorde no período – o que equivale a cerca de 900 chips por segundo e quase 70 milhões de chips por dia.

O número de chips distribuídos representa um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em relação ao trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2021) houve leve queda – foram 7,8 bilhões de unidades.

O lucro bruto da empresa nos três primeiros meses do ano cresceu 31% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 414 milhões de dólares (R$ 2,1 bilhões).

Expectativas confirmadas

Em nota divulgada pela ARM, o CEO Rene Haas afirma que a empresa segue “capacitando o ecossistema com desempenho”.

“Juntos, estamos atendendo à demanda insaciável por computação e definindo o futuro da computação, que impulsionará as próximas grandes revoluções tecnológicas da ARM”, afirmou Haas.

Os resultados confirmam as tendências de crescimento previstas ainda no início do ano, quando a ARM apontou em comunicado o crescimento da venda de aparelhos 5G como um dos fatores de influência, assim como o uso de inteligência artificial em eletrônicos e uso de chips ADAS e IVI em automóveis.

Em relatório de perspectivas e prioridades para 2022, a empresa citou entre os focos para este ano medidas para “tornar a segurança mais robusta, além de reduzir o tempo e os custos de desenvolvimento”.

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