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Mudanças na campanha do desligamento da TV analógica

A portaria publicada hoje, 25, de nº 378, também traz mudanças na campanha informativa para o desligamento dos sinais de TV, tornando mais invasiva

O Ministério das Comunicações publicou hoje, 25, portaria com novo cronograma de desligamento do sinal da TV analógica, restringindo o calendário das capitais e grandes cidades até o ano de 2018. As demais cidades, conforme acordo entre as teles e as emissoras de TV, só deverão concluir a migração até o ano de 2023, mudança que dependerá de novo decreto presidencial.

E decidiu também intervir mais na campanha de informação sobre o desligamento a ser veiculada, com medidas mais invasivas. As cidades escolhidas para o desligamento até 2018 assistirão ao início da campanha um ano antes, como era antes, mas  durante esse tempo,  as emissoras de TV vão ter de adotar a proporção de tela de 16:9 (formato widescreen), quando fica aparecendo na TV analógica uma tarja preta em cima e em baixo da tela, em suas transmissões, menos nos programas jornalísticos, espaços destinados à publicidade comercial e programas originalmente produzidos no formato de imagem 4:3, se as emissoras quiserem.

O número de inserções do logotipo com o A  – indicação de que se trata de uma transmissão analógica – e de tarjas informativas sobre o desligamento vai aumentar à medida em que se aproxima a data-limite para o fim das transmissões analógicas. Além disso, 180 dias antes do prazo final, começarão a ser exibidos cartelas informativas, e 75 dias antes, vídeos informativos aos telespectadores.

Brasília

Brasília e as nove cidades de seu entorno afetadas pelo desligamento este ano terão 30 dias a contar de hoje para se adaptar às nova regras.

 

 

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