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17 mil funcionários da AT&T entram em greve nos EUA

Funcionários, na maior parte ligados ao segmento de telefonia fixa e call centers, reclamam da falta de negociação para rever benefícios. Última convenção coletiva venceu em abril de 2016.

shutterstock_3DProfi_competicao_concorrencia_genteHá 17 mil funcionários da AT&T em greve, nos estados de Nevada e Califórnia, nos Estados Unidos. Eles estão realizando manifestações na frente das unidades em que trabalham – call centers e escritórios da companhia. A paralisação se deve à recusa da operadora, maior do país em assinantes de TV, banda larga fixa, telefonia fixa e telefonia móvel, em negociar os termos de convenções coletivas com os sindicatos do setor. A empresa tem mais de 268 mil funcionários no mundo.

Há cerca de um ano venceu a última convenção, e os funcionários não tiveram renovados benefícios estabelecidos até então. A greve não tem data para terminar, conforme o sindicato dos trabalhadores norte-americanos em comunicações (CWA), responsável pela convocação da paralisação. A AT&T também teria aproveitado o vencimento da convenção para realocar funcionários e delegar-lhes trabalho fora de suas atribuições tradicionais.

Ao site Wirelessweek, um representante da AT&T teria dito que a operadora já iniciou negociações com o sindicato para resolver o embate e retomar o quanto antes os trabalhos. Alegou que a empresa não vai reduzir nenhum salário e pretende retomar benefícios.

Mês passado a empresa se viu forçada a renegociar seus contratos trabalhistas após ameaça de greve de empregados em 36 estados do país. Em 2016, a Verizon, maior operadora móvel dos EUA, enfrentou uma greve de 40 mil funcionários que durou 49 dias e que exigiu intervenção do governo de Barack Obama para ser resolvida. (Com agências)

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