MCTIC considera que testes do CPqD sobre interferências não são conclusivos

Para secretário executivo, Júlio Semeghini, é necessário o levantamento e análise dos custos das soluções técnicas que poderão ser utilizadas
Secretário executivo do MCTIC, Júlio Semeghini / Foto: Gabriel Jabur (Tele.Síntese)

O MCTIC anunciará ainda neste ano a política pública a ser adotada para resolver a questão da interferências do 5G na banda C, levando em conta que não considera conclusivos os testes feitos pelas operadoras  sobre a convivência entre as duas tecnologias. O Sinditelebrasil entregou ao órgão ontem o estudo feito pelo CPqD onde é constatado ser possível eliminar totalmente as interferências com a utilização de dispositivos, denominados LNBF’s de nova geração, a serem instalados na recepção dos sinais de TVRO, na residência do usuário.

Antes de definir a política pública, será necessário um levantamento dos custos da solução técnica a ser adotada para evitar a interferência, afirmou hoje, 19, ao Tele.Síntese o secretário executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Júlio Semeghini. “É importante que seja levantado o custo e definida a política pública antes do leilão para não haver reclamações”, comentou. Ele disse esperar que o Conselho Diretor da Anatel aprove a consulta à proposta do edital que está na pauta da reunião do colegiado no próximo dia 12.

Semeghini comentou que os testes realizados pelas operadoras não são conclusivos porque envolveram apenas alguns tipos de conversores para antenas parabólicas que usam a Banda C. “Até o final deste ano, vamos anunciar a política pública a ser adotada”, declarou, apontando que a alternativa evitará que a população de baixa renda que usa antenas parabólicas na Banda C para acessar a TV aberta seja prejudicada.

 

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Abnor Gondim

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